|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
perfil
Carreira no tênis é acaso para vencedor
DA REPORTAGEM LOCAL
O tênis entrou na vida de
Novak Djokovic por acaso. O
pai, Srdjan, foi esquiador. A
família da mãe, Dijana, era ligada ao vôlei. Contudo, a
construção de quatro quadras em frente à pizzaria da
família mudou seu destino.
Aos cinco anos, quis treinar. No primeiro dia, levou
uma mochila quase maior do
que ele, com raquete, toalha,
garrafa d'água, banana, munhequeira e outros apetrechos. "Quem arrumou sua
bolsa?", ingadou Jelena Gencic, sua primeira treinadora.
"Eu mesmo", respondeu.
"Como sabia o que era necessário?", surpreendeu-se.
"Assisti na televisão", contou o garoto Djokovic.
"Eu já era tão competitivo
quanto hoje", lembra o campeão Djokovic, que não parou de treinar nem quando
Belgrado foi bombardeada
por tropas da Otan (aliança
militar ocidental) durante a
guerra nos Bálcãs, em 1999.
No circuito internacional,
antes de surpreender o mundo em quadra ao bater Roger
Federer em Melbourne, ele
espantou todos fora dela.
Djokovic causou frisson ao
contar com o apoio de Maria
Sharapova na arquibancada
quando enfrentou o suíço na
final do Aberto dos EUA-07.
Se a torcida da musa não
foi suficiente para quebrar a
hegemonia de Federer, gerou suspeita de um "affair".
"Lógico que fiquei satisfeito quando a vi. Mas é só uma
boa amizade", diz ele, que
oficialmente tem namorada.
Anteontem, a amiga Sharapova ganhou o Aberto da
Austrália ao bater outra sérvia, Ana Ivanovic, na decisão.
Outra amizade prezada é
com Andy Murray, 20 -o escocês é uma semana mais velho que ele. "Jogamos com
emoção: gritamos, atiramos
a raquete...", compara o sérvio, que é fã de Maradona e
ficou conhecido por imitações hilárias de rivais, como
Federer e Rafael Nadal.
Texto Anterior: Frase Próximo Texto: Na torcida: Decisão inusitada gera viagem às pressas de família Tsonga Índice
|