São Paulo, segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

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Carreira no tênis é acaso para vencedor

DA REPORTAGEM LOCAL

O tênis entrou na vida de Novak Djokovic por acaso. O pai, Srdjan, foi esquiador. A família da mãe, Dijana, era ligada ao vôlei. Contudo, a construção de quatro quadras em frente à pizzaria da família mudou seu destino.
Aos cinco anos, quis treinar. No primeiro dia, levou uma mochila quase maior do que ele, com raquete, toalha, garrafa d'água, banana, munhequeira e outros apetrechos. "Quem arrumou sua bolsa?", ingadou Jelena Gencic, sua primeira treinadora.
"Eu mesmo", respondeu.
"Como sabia o que era necessário?", surpreendeu-se.
"Assisti na televisão", contou o garoto Djokovic.
"Eu já era tão competitivo quanto hoje", lembra o campeão Djokovic, que não parou de treinar nem quando Belgrado foi bombardeada por tropas da Otan (aliança militar ocidental) durante a guerra nos Bálcãs, em 1999.
No circuito internacional, antes de surpreender o mundo em quadra ao bater Roger Federer em Melbourne, ele espantou todos fora dela.
Djokovic causou frisson ao contar com o apoio de Maria Sharapova na arquibancada quando enfrentou o suíço na final do Aberto dos EUA-07.
Se a torcida da musa não foi suficiente para quebrar a hegemonia de Federer, gerou suspeita de um "affair".
"Lógico que fiquei satisfeito quando a vi. Mas é só uma boa amizade", diz ele, que oficialmente tem namorada.
Anteontem, a amiga Sharapova ganhou o Aberto da Austrália ao bater outra sérvia, Ana Ivanovic, na decisão.
Outra amizade prezada é com Andy Murray, 20 -o escocês é uma semana mais velho que ele. "Jogamos com emoção: gritamos, atiramos a raquete...", compara o sérvio, que é fã de Maradona e ficou conhecido por imitações hilárias de rivais, como Federer e Rafael Nadal.


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