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Nos grandes de SP, base é minoritária
DA REPORTAGEM LOCAL
A participação de jogadores da base nos elencos
profissionais dos quatro
grandes paulistas é menor
do que de jogadores contratados externamente.
Ou seja, a maioria dos
atletas formados é dispensada ou negociada, em geral, para a Europa.
Nos times de Santos,
São Paulo, Palmeiras e Corinthians, há em média
34,7% de jogadores originários da base.
Esse percentual cresce
por conta do elenco santista, em que quase metade
do time é de jogadores das
categorias inferiores. Isso
porque o clube atravessa
uma crise financeira.
Em compensação, o São
Paulo, clube que mais ganha com exportações de
atletas, tem apenas 24,1%
de seus jogadores da base
no elenco profissional. São
7 de um total de 29.
No ano passado, o clube
ganhou US$ 18 milhões
com a venda de Breno, que
jogou só um ano no clube
como profissional.
No Palmeiras, turbinado pelo dinheiro da Traffic, apenas um quarto dos
jogadores do profissional
veio das divisões de base.
O Corinthians tem
37,9% de seu elenco formado por jogadores crescidos no clube.
Para efeito de comparação, na Europa são 27,4%
dos jogadores formados na
base entre os grandes do
continente. É o que mostra o "Estudo anual do
mercado de jogadores do
futebol europeu".
Só que naquele continente os clubes contam
com recursos bem mais
vultosos para contratações do que as agremiações brasileiras.0
(RM)
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