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Estréia são-paulina chancela defeitos
Na Libertadores, time sai atrás em falha da zaga, empata com gol de Miranda e se contenta com um ponto na Colômbia
Nacional 1
São Paulo 1
MÁRVIO DOS ANJOS
DA REPORTAGEM LOCAL
Os ensaios não empolgavam,
e a estréia na Libertadores não
foi salva com improviso. A escalação do São Paulo contra o Nacional de Medellín teve o debutante Éder Luís com a camisa
tricolor; no segundo tempo,
Muricy Ramalho lançou outro
jogador, o lateral-direito Éder,
mas o time novamente deixou a
desejar em campo.
Saiu da Colômbia com um
empate mais difícil de ser comemorado, já que ele ainda exibe fragilidades de uma equipe
que pretendia se considerar
pronta para o jogo de ontem.
Retorna hoje a São Paulo e volta à batalha do Paulista, em que
se encontra fora da zona de
classificação. No domingo, o time enfrenta o Mirassol.
A equipe voltou a mostrar dificuldades na troca de passes
rumo ao gol adversário, dependendo da bola parada para levar
algum risco ao gol de Ospina.
Ao mesmo tempo, a defesa
falhou clamorosamente num
de seus antigos pontos fortes, a
bola aérea. Miranda e André
Dias foram superados na cabeça, e a bola sobrou aos 9min para Córdoba abrir o placar no estádio Atanasio Girardot.
Foi numa bola parada que o
São Paulo finalmente achou
alívio. Jorge Wagner cruzou em
falta da esquerda, e Miranda,
no primeiro pau, cabeceou para
o chão. Era o empate.
Muito bem-vindo, diga-se,
num jogo em que Adriano tinha
extrema dificuldade para tentar conclusões -era muitíssimo bem marcado por Moreno.
Borges, por sua vez, mais solto,
perdeu um gol na cara de Ospina ainda na primeira etapa.
No segundo tempo, o Nacional começou sem deixar o time
de Muricy equilibrar o jogo.
Criava perigo e imprensava o
São Paulo em seu campo, através de muita velocidade e marcação avançada. Menos mal
que o goleiro Rogério fazia uma
boa partida, com duas belas defesas após o intervalo.
Foi só na metade do tempo
que os tricolores conseguiram
controlar o ímpeto ofensivo do
time colombiano. Por controlar o ímpeto, entenda-se deixar
a partida morosa, imprimir lentidão ao rival e abdicar bastante
de iniciativas ofensivas.
Foi nesse período que Muricy pôs em campo o lateral
Éder, no lugar do discreto Joílson. Conseguiu apenas mais
discrição. Já o meia Éder Luís,
contratado do Atlético-MG por
empréstimo até o fim do ano,
esteve um pouco melhor, mas
Adriano e Borges continuavam
melancolicamente sós.
Atacar, apenas em contragolpes e em último caso. Aos
30min do segundo tempo, era
perceptível que o São Paulo estava contente com o empate em
Medellín. Da arbitragem do peruano Victor Rivera, o time nada teve a reclamar.
No fim, Muricy ainda efetuou
mais uma alteração, com Carlos Alberto no lugar de Borges,
mais para gastar tempo do que
para tentar uma ofensiva. Aí foi
só esperar o tempo correr. O
empate em Medellín estava
consolidado. O entusiasmo do
torcedor na Libertadores, no
entanto, está longe disso.
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