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PERFIL
Rijkaard é exceção na lista de chefes "brucutus" do astro
DA REPORTAGEM LOCAL
Para quem foi treinado por
um ex-delegado de polícia (Antônio Lopes), por jogadores
medíocres (Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari) e
por teóricos de sucesso e outros
nem tanto (Carlos Alberto Parreira e Celso Roth), Ronaldinho encontrou em Frank Rijkaard, 43, um chefe que tratava
a bola com um carinho parecido com a forma com que faz.
Com 17 anos, o holandês já
atuava pelo time principal do
Ajax. Depois de uma curta passagem pelo Zaragoza (ESP), foi
para o Milan.
Na Itália, trouxe para as posições de zagueiro e volante defensivo uma categoria rara e
um faro ofensivo para esses setores do gramado.
Foram 11 títulos importantes
no Milan, onde jogava com
dois compatriotas também famosos pela classe -Marco van
Basten e Ruud Gullit.
Pela seleção holandesa, Rijkaard jogou 73 vezes e marcou
dez gols. O ápice aconteceu em
1988, quando o país ganhou a
Eurocopa. Mas foi também
com a famosa camisa laranja
que o hoje treinador do Barcelona revelou algumas vezes seu
temperamento forte.
Na Copa de 1990, na Itália, foi
flagrado pelas câmeras de TV
cuspindo no alemão Völler.
Como treinador, Rijkaard
começou a carreira em alto estilo. Em 1998, ele assumiu a seleção holandesa. Ficou até
2000, quando saiu após o vice-campeonato na Eurocopa daquele ano.
Sua segunda experiência na
prancheta foi desastrosa. Com
Rijkaard no comando, o Sparta
Rotterdam foi rebaixado no
Campeonato Holandês pela
primeira vez. Depois disso, assumiu o Barcelona.
(PC)
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