São Paulo, terça-feira, 28 de março de 2006

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PERFIL

Rijkaard é exceção na lista de chefes "brucutus" do astro

DA REPORTAGEM LOCAL

Para quem foi treinado por um ex-delegado de polícia (Antônio Lopes), por jogadores medíocres (Vanderlei Luxemburgo e Luiz Felipe Scolari) e por teóricos de sucesso e outros nem tanto (Carlos Alberto Parreira e Celso Roth), Ronaldinho encontrou em Frank Rijkaard, 43, um chefe que tratava a bola com um carinho parecido com a forma com que faz.
Com 17 anos, o holandês já atuava pelo time principal do Ajax. Depois de uma curta passagem pelo Zaragoza (ESP), foi para o Milan.
Na Itália, trouxe para as posições de zagueiro e volante defensivo uma categoria rara e um faro ofensivo para esses setores do gramado.
Foram 11 títulos importantes no Milan, onde jogava com dois compatriotas também famosos pela classe -Marco van Basten e Ruud Gullit.
Pela seleção holandesa, Rijkaard jogou 73 vezes e marcou dez gols. O ápice aconteceu em 1988, quando o país ganhou a Eurocopa. Mas foi também com a famosa camisa laranja que o hoje treinador do Barcelona revelou algumas vezes seu temperamento forte.
Na Copa de 1990, na Itália, foi flagrado pelas câmeras de TV cuspindo no alemão Völler.
Como treinador, Rijkaard começou a carreira em alto estilo. Em 1998, ele assumiu a seleção holandesa. Ficou até 2000, quando saiu após o vice-campeonato na Eurocopa daquele ano.
Sua segunda experiência na prancheta foi desastrosa. Com Rijkaard no comando, o Sparta Rotterdam foi rebaixado no Campeonato Holandês pela primeira vez. Depois disso, assumiu o Barcelona. (PC)


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