DA REPORTAGEM LOCAL

A polícia promete intensificar o monitoramento dos ônibus de torcidas organizadas que partirem do interior em direção ao Pacaembu, onde acontece o clássico entre Corinthians e São Paulo.
A medida visa evitar que se repita a confusão deflagrada na rodovia dos Bandeirantes há um mês, quando ônibus de subsedes do interior das torcidas organizadas do São Paulo e do Palmeiras se encontraram na estrada.
Os veículos voltavam do clássico entre as equipes, realizado no Parque Antarctica. A briga entre as duas torcidas deixou um morto e ao menos 12 feridos.
"É um jogo considerado de risco, e é por isso que vamos estar empenhados em monitorar todas as torcidas", disse o major José Balestiero Filho, subcomandante do 2º Batalhão de Choque da Polícia Militar, em referência à partida do Pacaembu.
Segundo ele, a PM pediu aos líderes de torcidas organizadas que informem quantos ônibus do interior virão à cidade no dia de hoje.
"A Polícia Rodoviária colocará todo o seu efetivo para fazer o monitoramento desses ônibus", diz Balestiero.
O major não encara como um problema o fato de alguns ônibus de torcidas virem à capital sem o conhecimento prévio da polícia.
"Via de regra, a gente já consegue detectar esses ônibus com torcedores."
Para o policiamento interno, que compreende o interior do estádio e seu entorno, foram destacados 185 policiais, que trabalharão com a ajuda de dez cães. Ainda haverá a presença de 40 policiais da cavalaria. Não houve incremento de efetivo em relação a outros clássicos.
Segundo o major, as torcidas organizadas serão escoltadas das sedes até o estádio.
No policiamento externo, trabalharão 248 policiais, que estarão distribuídos entre 22 zonas consideradas sensíveis. As estações de metrô Barra Funda, Hospital das Clínicas e Marechal Deodoro são algumas delas.


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