São Paulo, sexta-feira, 28 de abril de 2006

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MEMÓRIA

Treinador só foi demitido uma vez na carreira

DA REPORTAGEM LOCAL

Nada de demissões depois de fracassos retumbantes, como aconteceu com Vanderlei Luxemburgo no Real Madrid ou Carlos Alberto Parreira no meio de uma Copa (com a Arábia Saudita, em 1998).
Entre os três supertécnicos brasileiros, Luiz Felipe Scolari é o único que há muito tempo dita sozinho os rumos da sua bem-sucedida carreira.
Só uma vez, no Juventude, no começo da década de 80 e quando ainda dava os primeiros passos na prancheta, o gaúcho foi mandado embora.
Todas as outras trocas de emprego foram por vontade própria. Tanto é assim que Scolari costuma ficar muito tempo no mesmo trabalho. No Palmeiras, onde desembarcou depois de uma passagem pelo futebol japonês (um dos poucos casos em que ficou pouco tempo no cargo), ele ficou três anos consecutivos, recorde de permanência na equipe do Parque Antarctica nos últimos 30 anos.
E os times que ficaram na mão pelas decisões de Scolari são bem famosos.
A começar pela seleção brasileira, que ele abriu mão de comandar logo depois de ganhar, com 100% de aproveitamento e uma equipe desacreditada, o pentacampeonato mundial.


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