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MEMÓRIA
Treinador só foi demitido uma vez na carreira
DA REPORTAGEM LOCAL
Nada de demissões depois de
fracassos retumbantes, como
aconteceu com Vanderlei Luxemburgo no Real Madrid ou
Carlos Alberto Parreira no
meio de uma Copa (com a Arábia Saudita, em 1998).
Entre os três supertécnicos
brasileiros, Luiz Felipe Scolari é
o único que há muito tempo dita sozinho os rumos da sua
bem-sucedida carreira.
Só uma vez, no Juventude, no
começo da década de 80 e
quando ainda dava os primeiros passos na prancheta, o gaúcho foi mandado embora.
Todas as outras trocas de emprego foram por vontade própria. Tanto é assim que Scolari
costuma ficar muito tempo no
mesmo trabalho. No Palmeiras, onde desembarcou depois
de uma passagem pelo futebol
japonês (um dos poucos casos
em que ficou pouco tempo no
cargo), ele ficou três anos consecutivos, recorde de permanência na equipe do Parque
Antarctica nos últimos 30 anos.
E os times que ficaram na
mão pelas decisões de Scolari
são bem famosos.
A começar pela seleção brasileira, que ele abriu mão de comandar logo depois de ganhar,
com 100% de aproveitamento e
uma equipe desacreditada, o
pentacampeonato mundial.
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