São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 2011

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São Paulo pouco faz, mas avança

COPA DO BRASIL
Em jogo morno, time vence e vai às quartas ante Avaí


São Paulo 1
Dagoberto, aos 19min do 1º tempo

Goiás 0

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

Desta vez não teve drama, entradas violentas, discussões mais acaloradas em campo nem clima de final.
Após passar sufoco para eliminar o Santa Cruz, em jogo com atmosfera hostil na fase anterior da Copa do Brasil, o São Paulo passou com tranquilidade pelo Goiás.
Jogando para o gasto, repetiu a vitória por 1 a 0 obtida em Goiânia e se classificou para as quartas de final.
Agora, terá pela frente um adversário da primeira divisão nacional, o Avaí. As partidas serão realizadas nas duas próximas semanas.
Com a vantagem de se classificar com um empate, o São Paulo mostrou desde o primeiro minuto a intenção de administrar a partida e fazer o relógio acelerar.
Os jogadores prendiam a bola trocando passes atrás e buscavam correr poucos riscos. Como consequência, o ataque pouco produzia.
Em um dos raros lances ofensivos dos são-paulinos, o Goiás perdeu seu goleiro titular. Com menos de seis minutos de partida, Harlei sentiu uma contusão ao tentar evitar a saída da bola pela linha de fundo. Acabou substituído por Pedro Henrique.
Pouco depois, saiu o gol. Mas apenas porque a equipe verde falhou feio. Zé Antônio escorregou e perdeu a bola para Carlinhos Paraíba. O volante encontrou Dagoberto, que bateu cruzado e marcou pela 13ª vez neste ano.
Se até então o São Paulo já estava relaxado, depois da abertura do placar a sensação de "pé no freio" ficou ainda mais clara. Com certo desinteresse, a bola rodava pelos pés dos seus defensores.
O Goiás, por seu lado, não mostrava força para reagir. Com exceção de um ou outro cruzamento da direita, mal chegava à meta de Rogério.
No segundo tempo, com a piora do desempenho da retaguarda são-paulina após a saída de Rhodolfo, machucado, os goianos ficaram um pouco mais ousados. Mas foram poucos os momentos de susto para o time da casa.
A apatia são-paulina na etapa final foi tanta que até a torcida presente no Morumbi reclamou. Pediu a entrada de Rivaldo e acabou atendida.
O camisa 10 entrou bem e criou duas chances perdidas por Jean. Sozinho, entretanto, não foi capaz de acabar com o clima de desinteresse.


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