São Paulo, quinta-feira, 28 de abril de 2011

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Sorteio de árbitro irrita diretoria

PALMEIRAS
Escolha de juiz para jogo ante Corinthians gera polêmica


DE SÃO PAULO

O sorteio do árbitro Paulo César de Oliveira para o clássico de domingo, entre Palmeiras e Corinthians, pelo Estadual, causou irritação na diretoria palmeirense, que pede mudanças à FPF (Federação Paulista de Futebol).
São dois os motivos, de acordo com Roberto Frizzo, vice-presidente do clube.
O primeiro é o "excesso de erros" que o árbitro teria cometido contra o Palmeiras nos últimos anos. O segundo diz respeito à reportagem publicada pelo "Jornal da Tarde" que antecipava que seria Paulo César o juiz sorteado para a semifinal do Paulista.
O texto dizia que o nome surgiu de um acordo entre palmeirenses e corintianos.
Com transmissão ao vivo em seu site oficial, a federação paulista sorteou ontem à tarde o nome de Oliveira.
Havia oito bolas numeradas dentro de um globo, e a bola número seis, referente ao árbitro, foi a sorteada.
Para a FPF, o Ministério Público e o próprio Palmeiras, tudo não passou de uma coincidência. No entanto, os palmeirenses agora temem pela atuação do juiz.
"O Palmeiras jamais fez acordo com o Corinthians pela escolha desse árbitro. Ele não tem sido tecnicamente feliz em suas arbitragens, então jamais seria objeto de acordo", afirmou Frizzo.
Embora não confirme se vai acionar oficialmente a FPF, o Palmeiras aguarda uma mudança no domingo.
"Depositamos a esperança de que os homens sérios do futebol paulista percebam que não há a necessidade de correr esse risco e modifiquem o quadro de arbitragem", declarou o cartola.
O presidente do Corinthians, Andres Sanchez, por meio de sua assessoria, informou que não indicou nenhum árbitro e desmentiu qualquer ação em relação à arbitragem da semifinal.
Chefe da arbitragem paulista, o coronel Marcos Marinho afirmou que as imagens do sorteio na FPF "provam a idoneidade" do processo.
"Tínhamos oito nomes colocados no globo, cada um correspondia a um árbitro. Rodamos e caiu o Paulo César. É uma infeliz coincidência", disse ele, que realizou o sorteio e descartou refazê-lo.
"Não fomos nós que criamos essa situação. E não podemos nem vamos ceder a esse tipo de pressão."
A FPF divulgou nota na qual diz que a escolha do árbitro não tem interferências e que afirmações contrárias são "levianas e de má-fé".


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