|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
MOTOR
FÁBIO SEIXAS - fabioseixas.folha@uol.com.br
Quando a cumplicidade pisa no acelerador
"AUTOMOBILISMO NÃO é esporte", dizem por aí, vira e mexe,
aqueles que realmente acreditam
nisso ou que querem apenas provocar.
Alegam que "o melhor equipamento sempre vence", que "o piloto é detalhe".
OK, é até compreensível quando o campeão da F-1 é Button e o
líder é Webber. Mas é uma análise míope.
Button tinha um carro revolucionário, mas Barrichello também. Ganhou porque foi mais piloto, adaptou-se melhor, errou
muito menos.
É o mesmo caso do australiano. Medíocre, aparece na ponta
da tabela porque o parceiro, talentosíssimo, é imaturo. Este colunista até acha que Vettel será o
campeão, mas, ei, Webber já foi
mais longe do que a equipe imaginava, venceu, liderou...
Isso posto, o final de
semana verá dois enormes argumentos de
que aquela pecinha
atrás do volante, abastecida com sensibilidade, coração e cérebro,
ainda conta muito.
As relações de Castro Neves com Indianápolis e de Massa com
Istambul vão além de
qualquer questão técnica.
O primeiro não faz
um ano brilhante. Mas
chegou ao superspeedway e, com enorme facilidade, cravou a
quarta pole nas 500
Milhas. Menos pelo
grid, mais por essa
cumplicidade, é o favorito no domingo.
O segundo pode até
não ter carro para vencer pela quarta vez em
seis anos na Turquia.
Mas, se ele tem chance
em algum lugar, é lá.
Por que não?
E lá irão os chatos,
então, procurar outros
argumentos...
F-FUTURE FIAT
MÃE DE MISS
A categoria, que começa no
fim de semana, adotou decisão acertada -e, até onde
sei, inédita- para ajudar no
desenvolvimento dos jovens
pilotos. Pais são vetados nos
boxes durante os treinos.
COPA-2010
BOLA ROLANDO
Esta coluna, que orgulhosamente estreia aqui em novo
formato, fará um pit stop.
Retorna depois dessa tal Copa do Mundo. O blog na
Folha.com continuará sendo atualizado. Até breve.
Texto Anterior: Bellucci conclui hoje jogo contra espanhol Próximo Texto: Organização testa as vuvuzelas Índice
|