São Paulo, sexta-feira, 28 de maio de 2010

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Figurinhas da Copa 2010

OS CRAQUES E NÃO TÃO CRAQUES DO MUNDIAL

LADO A

A fera

Tulio M. Puglia/Getty Images


Marcello Lippi
O CASEIRO
O ATUAL CAMPEÃO MUNDIAL da prancheta não tem no seu currículo, como jogador ou como treinador, experiência fora da Itália. Lippi colecionou títulos na Juventus, mas comandou uma dezena de clubes no seu país. Apesar do enorme prestígio, ainda mais depois do título mundial em 2006, Lippi não se arriscou no exterior, como Fabio Capello e outros vários conterrâneos.
No livro "O Jogo das Pensamentos e Paixões do Lado do Campo", o técnico que pode igualar Vittorio Pozzo se for bicampeão genuíno da Copa enfatiza a união do grupo, de equipe. Foi assim que conquistou tanto o Mundial de clubes como o de seleções, algo singular entre técnicos. Após um período sabático e os resultados ruins de Donadoni, voltou ao comando da Azzurra

NOME Marcello Romeo Lippi
SELEÇÃO Itália
CARGO técnico
IDADE 62 anos
TÍTULOS Copa do Mundo (2006), Mundial interclubes (1996), Copa dos Campeões (1996), Supercopa da Europa (1996), Campeonato Italiano (1995, 1997, 1998,2002 e2003), Copa da Itália
EQUIPES QUE DIRIGIU Sampdoria (divisão de base), Pontedera, Siena, Pistoiese, Carrarese, Cesena, Lucchese, Atalanta, Napoli, Inter e Itália
PONTO FORTE planejamento tático
PONTO FRACO falta de experiência em ligas estrangeiras

glória
Após ser eleito três vezes o melhor técnico (1997, 1998 e 2003) vezes o prêmio de melhor de clube do mundo (1996 da IFFHS, Lippi foi coroado treinador de seleção do mundo em 2006, ano do tetra da Azzurra. Em 2007, integrou a lista do "Times" dos 50 melhores técnicos de todos os tempos
>>ASSISTA AO LANCE:
www.folha.com.br/1014710

O fiasco
Lippi manteve-se calado sobre o escândalo de manipulação de resultados conhecido como Calciopoli, mesmo na condição de técnico da seleção italiana e de sua longa história com a Juventus, que teve título cassado e acabou rebaixada

Curiosidade
Como jogador, Lippi foi um meio-campista que não alcançou os times de maior expressão da Itália. Passou a maior parte da carreira na intermediária Sampdoria. Jogou na Série C pelo Savona e defendeu o Pistoiese

"Um grupo com os melhores jogadores não necessariamente fará o melhor time"

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