São Paulo, quarta-feira, 28 de junho de 2000


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PAINEL FC

Atrito à vista
O empresário Oliveira Júnior, agente de Leandro, não foi consultado sobre a transferência do atacante da Lusa para o São Paulo, intermediada por Eduardo José Farah. E, se for, vai dizer "não". Oliveira Júnior diz ter uma proposta melhor feita por um clube do exterior.

Amizade à distância
O vice-presidente de futebol da Lusa, Ilídio Lico, perdeu um aliado na comissão técnica do clube. Teve que engolir a saída do preparador de goleiros Wagner Pupo, o Carioca, exigida pelo técnico Lula Pereira. Há mais de cinco anos no Canindé, Carioca mantinha ligações estreitas com o dirigente.

Alfinetada
Na última reunião da Lusa a que foram juntos, o ex-presidente Manoel Gonçalves Pacheco aceitou perdoar um dívida de R$ 64 mil que o clube tem com ele, desde que o presidente Amílcar Casado fizesse doação de igual valor. Mesmo constrangido, Casado recusou.

Desmanche
Sem fazer alarde, o Vasco já iniciou seu desmanche. O volante Amaral, que estava emprestado pelo Benfica, voltou e foi negociado com a Fiorentina. Felipe e Juninho estão quase certos com o Napoli, que subiu neste ano para a Série A da Itália. O próximo a sair deve ser Viola.

Confronto
O médico do Vasco Clóvis Munhoz está em guerra com o fisioterapeuta particular de Romário, conhecido como Zé Colméia. O primeiro diz que a contusão de Romário no pé esquerdo não é nada e que o atacante pode jogar quando quiser. O segundo diz que o atacante só volta no fim do mês.

Linha cruzada
O centroavante Túlio, atualmente no São Caetano, anunciou que já acertou tudo com o Botafogo-RJ. Jogadores do time até dão boas-vindas a ele. Mas o presidente do clube, Mauro Nei Palmeiro, nega até o interesse. E um jogo de cena nem se justificaria, pois o time está de férias.


Investigação
O Rio Preto, da Série A-2 do Paulista, investiga se seu zagueiro Alexandre entregou um jogo para o Etti-Jundiaí, que venceu por 5 a 1 e passou para a fase de mata-mata, mediante suborno. O técnico Luiz Carlos Ferreira, do Etti-Jundiaí, é suspeito de ter oferecido o dinheiro.

Baixo astral
O Inter promete angustiar a torcida no Brasileiro. Ausente das finais do Gaúcho e sob ameaça de rebaixamento no Brasileiro, o clube busca reforços. Mas seus objetivos são Jean Carlo, ex-Palmeiras, e Mirandinha, ex-Corinthians.

Túnel do tempo
A Toyota estuda outra alternativa para o Mundial interclubes, que patrocina desde os anos 80. Em vez de mudar a sede do jogo de Tóquio para Miami, EUA, a empresa cogita uma volta às origens. Como nos anos 60 e 70, a decisão seria em dois jogos, em sistema de ida e volta.

Jeitinho
O Comitê Olímpico Brasileiro apresentou ontem os uniformes da delegação brasileira para Sydney. Carlos Arthur Nuzman, presidente do COB, revelou que nem todas as peças são produzidas no Brasil. "Alguns uniformes a Olympikus não faz. Então, mandou fazer fora e vai colocar sua marca", disse o dirigente.

Ainda não
Não foi desta vez que Nuzman revelou o orçamento final do COB para os Jogos Olímpicos. Disse que vai aguardar o resultado da última missão da entidade a Sydney, no começo de julho. Em maio, o COB trabalhava com a cifra de R$ 15 milhões.

Para aparecer
Privadas de estampar suas marcas nos uniformes olímpicos, as empresas patrocinadoras do COB vão espalhar placas pelo Instituto Australiano de Esportes, em Canberra, onde os atletas brasileiros farão, a partir de agosto, a aclimatação e os últimos treinos para a Olimpíada.

DIVIDIDA

De Coaracy Nunes, presidente da CBDA (Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos), sobre a possibilidade de a entidade incluir Marcelo Tomazini na equipe para Sydney, como fez com Fabíola Molina:
-Deus me livre! Você não imagina o trabalho que isso dá.

CONTRA-ATAQUE

Deserção na seleção
Um dos episódios mais incríveis da seleção brasileira foi protagonizado pelo meia Arílson durante o Pré-Olímpico da Argentina, quatro anos atrás.
Revelação do Grêmio em 95, quando se transferira para o Kaiserslautern (ALE), Arílson viajou na reserva de Souza, mais técnico e apático do que ele.
Nos três primeiros jogos, disputados em Tandil, mesmo sendo irregular, Souza foi mantido no time pelo técnico Zagallo. Arílson nem no banco ficava.
No único dia de folga da seleção na cidade, Arílson voltou mais cedo ao hotel pegou seu passaporte, fez as malas e, de táxi, foi para Buenos Aires.
Os dirigentes só deram por sua falta altas horas da noite, quando todos os demais jogados haviam voltado ao hotel.
A atitude do jogador, que horas depois foi localizado em Caxias do Sul (RS), vendo um jogo de futebol, revoltou Zagallo e a CBF. Por isso, jamais foi convocado outra vez.
Até o destino o puniu. Na segunda fase, Zagallo afastou Souza -e teria posto Arílson, se ele não tivesse fugido.
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