São Paulo, sábado, 28 de junho de 2008

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Corinthians já conta com R$ 1,7 mi por venda de Jô

DA REPORTAGEM LOCAL

Enfim uma negociação feita pela MSI durante a parceria com o Corinthians pode render algum benefício ao clube.
A transferência do atacante Jô do CSKA, da Rússia, para o inglês Manchester City, renderá cerca de R$ 1,78 milhão ao clube do Parque São Jorge.
O dinheiro, no entanto, não ficará disponível para investir em novas contratações, segundo o vice de finanças corintiano. Raul Corrêa da Silva aponta outro destino para a quantia.
"É um dinheiro que vai direto para pagar dívidas. Qualquer caixa que se faça, o caminho é esse", afirma dirigente.
O valor não estava nas planilhas de receita do Corinthians, que alega precisar arrecadar mais de R$ 30 milhões até o fim do ano para fechar as contas.
O valor é referente ao percentual proporcional como clube formador do atleta.
O percentual da negociação pago aos clubes formadores é de 5%, mas, de acordo com a legislação vigente, ele deve ser rateado por todos os times em que o atleta atuou dos 16 aos 21 anos. No caso do Corinthians em relação a Jô, o clube tem direito a cerca de 3,5%.
Como o time inglês aceitou pagar os 19 milhões de libras (perto de R$ 60 milhões) à equipe russa, o valor que cabe aos corintianos totaliza aproximadamente R$ 2,1 milhões.
Mas dessa quantia o clube paulista ainda precisará descontar 15% (R$ 315 mil) de honorários para a firma de advocacia que ajuda o clube no processo de recebimento.
O clube poderia ter recebido mais 10% do valor da transação, mas vendeu a parte dos direitos que tinha sobre o jogador para um grupo de empresários, há cerca de 60 dias.
Apesar de Jô ter sido vendido do Corinthians para o CSKA pela MSI -parte dos direitos de todo atleta revelado pelo clube durante a parceria ficava com a investidora-, a atual diretoria espera não ter problemas para receber o dinheiro pela transferência do atacante da equipe russa para o "City".
Ao contrário do que aconteceu com a venda de Carlos Alberto para o Werder Bremen, cujos 4 milhões ainda não chegaram aos cofres do clube. Os alemães alegam não saber para quem devem pagar, por causa do vínculo do atleta com a MSI, o que causou disputa judicial no caso.
"Acho que não teremos esse problema de novo. A situação é diferente. Agora, receberemos apenas como clube formador", afirma o vice jurídico do Corinthians, Sérgio Alvarenga.


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