DA REPORTAGEM LOCAL

A seleção encara hoje, às 19h, em Caracas, pela Liga Mundial, um de seus confrontos mais tensos no vôlei mundial. O rival é a Venezuela, algoz do Brasil no Pan-2003 e comandada pelo polêmico Ricardo Navajas.
"Precisamos ter atitude no jogo e deixar de lado qualquer tipo de provocação. Para buscarmos o resultado, é necessário concentração total. Isso certamente inibirá qualquer tentativa deles", afirmou o ponta Murilo.
O retrospecto do confronto entre as duas seleções é amplamente favorável aos brasileiros, que sofreram duas derrotas em 50 jogos.
Mesmo assim, após as primeiras apresentações com o grupo reserva, o time de Bernardinho demonstra cautela com o excesso de erros.
"O Brasil precisa minimizar todas as falhas. Caso contrário, eles crescem quando percebem que tudo está dando certo para eles", afirmou o oposto Anderson.
Navajas, no entanto, enfatiza que o Brasil é superior a todos os times do mundo.
"Precisamos dar o nosso máximo. Eles têm jogadores em patamares muito próximos. E essa é a grande vantagem do Brasil se dar ao luxo de ter duas, três equipes. Aqui na Venezuela temos uma boa equipe, mas jogamos com seis ou sete jogadores em um dia e também no seguinte", afirmou.
Em Caracas, a seleção também teve de se acostumar com um intenso esquema de segurança. Quando os membros da comissão técnica saem do hotel para correr são acompanhados até o final do exercício e devem ficar em espaço delimitado.
O ônibus da delegação é sempre acompanhado por seguranças e escolta policial, responsável também por abrir caminho no intenso trânsito local. Uma ambulância também segue os brasileiros o tempo todo.