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Time aposta que rivais vão atacar
DOS ENVIADOS A JOHANNESBURGO
A surpreendente vitória
dos EUA sobre a favorita
Espanha irá ajudar o Brasil hoje na decisão. Esse é o
diagnóstico dos comandados do técnico Dunga.
"Acredito que os EUA
não vão ficar atrás como ficou a África. O time ganhou moral, e isso é bom
para nós. Eles vão tentar
jogar de igual para igual e
vão deixar espaços. E,
quando alguém tenta jogar
assim contra o Brasil, é perigoso", disse Luis Fabiano, que divide a artilharia
com os espanhóis Fernando Torres e David Villa,
com três gols marcados.
"A partida será completamente diferente [dos 3 a
0 na fase de grupos]. Espero que seja um jogo aberto
porque a seleção tem menos dificuldade quando o
rival não fica atrás", afirmou o goleiro Júlio César.
Para Felipe Mello, a seleção tem que usar a estratégia dos 3 a 0, quando fez
1 a 0 no começo e obrigou o
rival a atacar. "Se não tomarmos gol, já é meio caminho andado, porque gol
a gente vai fazer."
O técnico Dunga acredita que será um jogo de "paciência". "Vamos enfrentar uma equipe com mais
consistência, muito forte
taticamente, com jogadores obedientes e que sabe
aproveitar bem os contragolpes", analisou.
Além dos americanos,
uma preocupação extra
dos brasileiros é com o
frio. Após a partida contra
a África do Sul, disputada
sob temperatura abaixo de
10C, alguns atletas, como
Luis Fabiano, ficaram gripados. A CBF, inclusive,
encaminhará relatório à
Fifa sobre as impressões
do torneio. Um dos pontos
que constarão no documento são as baixas temperaturas. Na hora da partida de hoje, os termômetros podem chegar a 4C
no estádio Ellis Park.
A seleção realizou seu
último treinamento para a
decisão ontem no Orlando
Stadium, no bairro de Soweto. O time brasileiro será o mesmo que iniciou a
partida semifinal, na última quinta-feira, contra a
África do Sul.0
(EAR E PC)
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