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Prodígio pode igualar feito olímpico
DA REPORTAGEM LOCAL
Sete ouros, sete recordes mundiais. Tudo em uma só competição. Igualar o feito do americano
Mark Spitz na Olimpíada de Munique-1972 não pode mais ser
considerada uma tarefa impossível após o Mundial de Barcelona.
Com fôlego para nadar bem do
primeiro ao último dia de competição, Michael Phelps pode igualar a passagem mais premiada da
história olímpica. "Ele vai atingir
seu auge em Atenas. É pensando
na Olimpíada que estamos trabalhando. Aqui, vocês ainda não viram tudo o que ele pode apresentar", disse o técnico Bob Bowman.
Para alcançar Spitz, porém, o
americano vai precisar da ajuda
de seus companheiros de equipe.
Além de vencer quatro provas individuais, Phelps precisa ganhar
três ouros nos revezamentos.
Em Barcelona, ele ficou próximo de sua meta. Venceu três das
quatro provas que nadou sozinho. Perdeu uma, os 100 m borboleta, para Ian Crocker -que,
aliás, também lhe tomou o recorde mundial na distância.
O problema é que a história não
se repetiu nos revezamentos. No 4
x 100 m livre, no qual os norte-americanos sempre foram favoritos, a Rússia de Alexander Popov
conseguiu o primeiro posto.
No 4 x 200 m livre, a Austrália ficou fácil com o ouro. Só no 4 x 100
m medley os EUA conseguiram o
lugar mais alto do pódio -e estabeleceram nova marca mundial.
Em Munique, Spitz venceu os
100 m borboleta, os 200 m borboleta, os 100 m livre, os 200 m livre e
os revezamentos 4 x 100 m livre, 4
x 100 m medley e 4 x 200 m livre.
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