São Paulo, segunda-feira, 28 de julho de 2008

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"Cama quente" desagrega judô brasileiro por falta de espaço

Planejamento do COB obriga atletas a voltarem ao Brasil dois dias após lutas

DO ENVIADO A TÓQUIO

Eles passaram o ano compartilhando quartos de hotéis em concentrações, macas em sessões de fisioterapia e a dificuldade em controlar o peso em prol do objetivo olímpico. Mas, quando estiverem em Pequim, os judocas da seleção brasileira não poderão acompanhar todos os colegas competindo, como é hábito na modalidade.
Por restrição de espaço na Vila Olímpica, os atletas só poderão continuar na delegação 24 horas após suas participações no torneio olímpico. Depois, retornam ao Brasil.
Alguns, como a ligeiro Sarah Menezes, cogitam inclusive remarcar o bilhete e ficar por conta própria na capital chinesa para ver os colegas em ação.
"Não foi uma estratégia traçada por nós [da comissão técnica]. A Vila Olímpica não está absorvendo todo mundo. Lutamos para permanecer ao menos mais um dia com cada atleta, e o COB aceitou imediatamente", explica o coordenador técnico, Ney Wilson.
A idéia inicial era mandar de volta ao Brasil os judocas no dia seguinte às suas lutas, para liberar seus leitos -a chamada "cama quente" no jargão do COB. Mas a entidade foi demovida do plano após informada que, no dia seguinte à sua participação, cada atleta será fundamental para dar o aquecimento do colega da classe de peso imediatamente superior.0 (LF)


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