DA REPORTAGEM LOCAL

O Gruno EBX, de propriedade de Eike Batista, deu mais R$ 13 milhões à candidatura do Rio de Janeiro à Olimpíada de 2016. Com isso, sua contribuição chega a R$ 23 milhões.
Isso representa pouco mais de um quarto do valor da postulação olímpica estimado inicialmente pelo COB, que era de US$ 42 milhões (R$ 79,6 milhões).
A escolha da cidade-sede dos Jogos será em outubro, na Dinamarca. O COB não disse como gastará até lá o dinheiro dado pela EBX, que atua em mineração e energia.
"O Rio tem todas as condições de vencer essa disputa. O projeto é importante para a cidade", afirmou Eike Batista, pela assessoria do COB.
Ainda há patrocínios da TAM, da Odebrecht e da Embratel, em valores não revelados pelo comitê.
Mas o governo federal segue como maior financiador da campanha. Foram feitos convênios de R$ 25 milhões só para pagar consultorias contratadas pelo COB.
No total, a União tinha assinado, em 2008, a liberação de R$ 85 milhões para a corrida olímpica, incluindo investimento direto do Ministério do Esporte. É a campanha que prevê maior gasto público em caso de vitória.


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