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Procurador requisita interdição do Canindé
Presidente do STJD deve anunciar decisão hoje
DA SUCURSAL DO RIO
O procurador-geral do Superior Tribunal de Justiça Desportiva, Paulo Schmitt, pediu
ontem à noite a interdição do
estádio do Canindé por causa
da invasão do vestiário da Portuguesa por dois conselheiros
do clube e dois seguranças.
Isso ocorreu na terça-feira. O
time luso havia acabado de ser
derrotado, de virada, pelo Vila
Nova por 2 a 1 e amargado a
sexta partida seguida sem vencer na Série B do Nacional.
A medida cautelar foi pedida
por Schmitt ao presidente interino do órgão, Virgílio Val.
""Quero preservar o clube e os
jogadores. A atitude dos dirigentes causou comoção nacional", afirmou Schmitt. O time
tem jogo marcado contra o Figueirense, na terça, no estádio.
A invasão do vestiário da Portuguesa levou o técnico René
Simões, contratado havia duas
semanas, a pedir demissão por
medo de continuar no cargo.
Principal atleta do time, o
meia Edno já anunciou que não
pretende atuar mais pelo clube.
""Foi um absurdo. O vestiário
é um lugar sagrado para o jogador", argumentou Schmitt.
Além do pedido de medida
cautelar, o procurador-geral do
órgão disse que vai denunciar
os conselheiros envolvidos. A
Portuguesa poderá perder o
mando de campo por até dez
partidas. O presidente da Portuguesa, Manuel da Lupa, também poderá ser indicado.
O presidente interino do
STJD disse que examinaria ontem à noite o pedido do procurador. Deve anunciar no final
da tarde de hoje sua decisão.
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