Seleção feminina cai diante dos EUA por 3 a 2 e também fica sem Paula Pequeno, lesionada

DE SÃO PAULO

O título do Grand Prix está longe da seleção feminina de vôlei. E o Mundial começa a virar uma preocupação.
Ontem, o time do técnico José Roberto Guimarães perdeu para os EUA por 3 sets a 2 e não depende mais de suas forças para conquistar a taça.
Nesta madrugada, as brasileiras enfrentariam a Itália. Amanhã, a rival é a China.
Além da derrota, a equipe viu mais uma jogadora deixar a quadra lesionada.
No início do tie-break, a ponta Paula Pequeno teve entorse no tornozelo esquerdo. No jogo anterior, Mari havia sofrido lesão no joelho.
"É complicado perder duas jogadoras importantes na reta final do Grand Prix. Mas não podemos usar isso como desculpa pela derrota. O time teve força para voltar para o jogo e lutou até o fim", disse Zé Roberto após a derrota por 22/25, 25/19, 30/28, 17/25 e 15/13, no ginásio Ningbo Beilun, na China.
As norte-americanas foram mais eficientes que as brasileiras no ataque (69 a 66 pontos marcados) e cometeram menos erros. Os EUA cederam 23 pontos. O Brasil cometeu quatro falhas a mais.
Paula sofreu fratura em osso lateral do tornozelo esquerdo. A recuperação levará de quatro a seis semanas. O Mundial de vôlei começa no fim de outubro.
"Na hora, senti muita dor, mas agora estou melhor. Pisei no pé da jogadora dos EUA na descida do bloqueio", explicou a atleta.
"Agora vou me cuidar e me concentrar na recuperação para voltar o quanto antes e chegar bem ao Mundial", completou Paula, que marcou 14 pontos contra os EUA.
O destaque da equipe brasileira foi a oposto Sheilla, que anotou 22 pontos.
Mari desfalcou o time ontem. A ponta sofreu lesão no menisco lateral e nos ligamentos cruzado anterior e colateral lateral do joelho.
Segundo o médico Júlio Nardelli, a imagem da ressonância magnética não estava nítida e ainda há dúvida sobre a gravidade da lesão.
"Clinicamente, a ruptura do ligamento cruzado parece parcial. O exame mostra que houve lesão no ligamento, mas deixa dúvida se total ou parcial", afirmou ele.
Mari terá certeza do grau de sua lesão e do tempo de recuperação apenas após ser submetida a novos exames quando voltar ao Brasil.


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