DE SÃO PAULO

Há duas temporadas, Kaká protagonizou a terceira transferência mais cara de um jogador na história do futebol.
No ano passado, o meia-atacante viajou à África do Sul como principal nome da seleção, o homem que poderia levar o Brasil à conquista do hexa da Copa do Mundo.
Nos dias atuais, esses momentos de glória e expectativa parecem ter ficado perdidos em um passado distante.
O Real Madrid estreia hoje no Campeonato Espanhol, contra o Zaragoza, com Kaká, 29, como mero coadjuvante.
Uma peça que acabou se tornando dispensável para o clube merengue. E que parece estar vivendo seus últimos dias no Santiago Bernabéu.
Sem espaço no Real, o camisa 8 entrou na rota de clubes que acreditam que seu futebol pode ser resgatado.
Nos últimos dias, jornais europeus noticiaram os interesses de Milan, Inter de Milão, Arsenal e Paris Saint-Germain em contratá-lo na atual janela de transferências.
A proposta mais alta veio do PSG, novo rico do futebol europeu, que tem Leonardo como manager. Foi ele que indicou sua contratação ao Milan em 2003, quando ainda atuava pelo São Paulo.
O time francês teria oferecido cerca de R$ 58 milhões pelo jogador. Segundo o diário "As", o Real pede o dobro.
Apesar do papel secundário do meia, o time quer recuperar o investimento de € 65 milhões (R$ 151 milhões, atualmente) feito há dois anos.
Hoje, Kaká amarga a reserva do alemão Mesut Özil, peça importante no esquema do treinador José Mourinho.


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