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Candidatura brasileira torce para Obama não aparecer de surpresa
DOS ENVIADOS A COPENHAGUE
Apontado como favorito ao
lado de Chicago nas casas de
apostas da Europa, o Rio teme o
efeito da participação do presidente dos EUA, Barack Obama,
na sexta durante a cerimônia
de escolha da cidade-sede dos
Jogos de 2016, na Dinamarca.
Obama é visto como o principal cabo eleitoral de Chicago na
corrida pelos Jogos. A cidade é
sua base eleitoral e ele manifestou apoio à candidatura diversas vezes. Lula já confirmou
presença na delegação brasileira e faz campanha pelo Rio.
Até ontem, Obama não havia
confirmado presença no evento, mas os responsáveis pela
campanha de Chicago negociam a possibilidade de o político ir à Dinamarca até sexta.
""Cada um tem seus trunfos.
Do nosso lado, vamos trabalhar
nossas qualidades", disse o secretário-geral da Rio-16, Carlos
Roberto Osório, sem comentar
o ""fator Obama'". Mesmo assim, os dirigentes brasileiros
acreditam que Obama será destaque se chegar a Copenhague.
Primeiro presidente negro
da história dos EUA e com popularidade alta, Obama tem as
qualidades necessárias para seduzir os membros do COI com
direito a voto, segundo os próprios integrantes do comitê.
""A entrada dele na Dinamarca será decisiva para Chicago.
Com ele dentro da sala, a cidade
americana fica muito mais forte", disse Francis Nyangweso,
que ditará o voto de Uganda.
Caso vá a Copenhague, Obama participará da apresentação
de Chicago. Ele ainda terá tempo disponível para fazer o corpo a corpo com os eleitores.
""Os EUA ganharão muito
com Obama. Além disso, os
membros do COI vão poder tirar foto com ele, falar pessoalmente. O voto é técnico, mas
tem o componente emocional",
disse Nicole Hoevertsz, que dará o voto de Aruba.
As vitórias de Londres-12 e
Sochi-14 foram conquistadas
com a presença de seus líderes
políticos no pleito.
(RM e SR)
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