DA REPORTAGEM LOCAL

Detalhista e rigoroso nos treinos, o técnico Bob Donewald Jr. não esconde seu objetivo na empreitada no Guarujá.
"Quero dirigir a seleção brasileira", diz o norte-americano.
"O Brasil tem talento, experiência e tradição em competições internacionais. Só está faltando uma coisa: me contratar como treinador", defende ele.
O técnico do Guarujá garante que conduziria o Brasil de volta à Olimpíada -o país não disputou as últimas duas edições, em Sydney-00 e Atenas-04. Também promete brigar por pódio -no último Mundial, em agosto, no Japão, o Brasil terminou em um vexatório 19º lugar, sua pior participação na história.
"Se o Brasil me contratar, iria para Pequim [em 2008], sem dúvida. E teria uma seleção competitiva, que daria trabalho aos adversários e orgulho aos brasileiros. Já levei times em situação pior a disputar título."
Para montar sua comissão técnica, Donewald diz que traria mais especialistas de fora.
"Traria um expert top da Europa, que seria meu olheiro lá. E contrataria um ex-jogador da NBA como consultor", diz ele.
Também convidaria ex-jogadores para palpitar. "É muito importante resgatar esses nomes do passado do basquete brasileiro", ressalta Donewald, que já se apaixonou pelo Brasil.
Há poucos meses no país e ainda arranhando o português, Donewald já virou fã de churrasco, adora o Guarujá e até arrumou namorada brasileira.
"Outro dia liguei para o Mike Woodson [técnico do Atlanta], que é meu amigo, e ele me disse que estava no escritório do time. Respondi que estava no meu, olhando o mar", conta ele, que mora em um apartamento de frente para a praia.0 (ALF)


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