São Paulo, sexta-feira, 28 de outubro de 2011

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Diego deixa de ser 'robô' e fatura o bicampeonato

DA ENVIADA A GUADALAJARA

A nota de seu maior rival foi alta, mas Diego Hypólito não se importou. Havia repetido exaustivamente sua série nos treinos. Não cometera um erro sequer. Estava seguro.
E, no solo do Pan, não errou de novo. Com 15.800 pontos, sagrou-se bicampeão. Mas estava preparado para não ir ao topo. Tomás Gonzalez (Chile) fez 15.625, e Alexander Rodriguez (Porto Rico), 14.900.
"Achei a nota dele [Gonzalez] alta, mas tentei fazer meu trabalho. Antes, só ficava feliz com o ouro.
Treino para ser campeão, mas outra medalha também é satisfatória."
No Mundial, antes do Pan, Diego foi bronze. "Chorei de emoção, porque me levava para a Olimpíada. Antes, era capaz até de chorar de tristeza."
A mudança foi provocada por cirurgias que o tiraram do topo. Bi do Mundial, em 2009 ficou fora da final.
Tinha operado o ombro. Em 2010, nem foi ao torneio, de molho por causa de operação no pé.
"Agora faço trabalho de fisioterapia, psicologia, nutrição, parte bioquímica, coisas que nunca tive chance porque achava que era um robô", afirmou.
Nas finais de ontem, além de Diego, Arthur Zanetti, vice-mundial, foi prata nas argolas. (ML)



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