São Paulo, Domingo, 28 de Novembro de 1999


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O PERSONAGEM
Raí exige partilhar emoções

da Reportagem Local

Na última quarta-feira, em Campinas, o meia Raí, 34, deu mostras de estar totalmente recuperado da operação em seu joelho esquerdo, que o deixou afastado dos campos por quase nove meses. O jogador foi peça fundamental na vitória por 3 a 2 sobre a Ponte Preta, que classificou o São Paulo para as semifinais do Brasileiro-99.
Segundo Raí, a determinação mostrada pelo São Paulo nesse jogo foi fundamental para o sucesso da equipe. (AGz)

Folha - Uma das principais virtudes do São Paulo no Brasileiro tem sido a garra, que é uma característica geralmente relacionada ao Corinthians, o rival das semifinais...
Raí -
É verdade. A raça é uma consequência natural quando você tem um grupo de jogadores determinados e unidos. É importante uma equipe compartilhar dor e alegria.
Na última quarta-feira, quando o Vágner foi expulso, na partida contra a Ponte Preta, ficamos muito tristes por ele, já que a situação não foi justa.
Porém a equipe superou-se para cobrir a ausência de um jogador, e conseguimos a vitória e a classificação.

Folha - Essa partida, contra a Ponte Preta, foi realmente emocionante...
Raí -
Nesse jogo, em 90 minutos, senti alegria, angústia e ansiedade. E isso tudo num período muito pequeno de tempo. Quando parar de jogar, vou sentir muita falta disso, dessas emoções misturadas. Por isso, quero buscar algo que me ofereça esse tipo de situação.

Folha - Você vai encerrar a sua carreira em maio de 2000, quando acaba o seu contrato com o São Paulo?
Raí -
Não decidi se irei parar no próximo ano. Quando o meu contrato acabar, irei avaliar se tenho ainda condições físicas para continuar jogando. Atualmente, sinto-me muito bem. Estou totalmente recuperado da cirurgia no meu joelho.
Quando encerrar a minha carreira como jogador, espero continuar trabalhando com o futebol. Quero aplicar o conhecimento que acumulei durante a minha vida esportiva. Com certeza irei sentir muita falta dos gritos das arquibancadas.


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