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Origem de palmeirenses justifica poucos vistos
do enviado a Yokohama
O pequeno número de vistos
emitido pelo Consulado do Japão
para os torcedores do Palmeiras
-o total chegaria a 990, menos
da metade dos 2.500 pacotes postos à venda- já era esperado.
Segundo a assessora de assuntos consulares Vitoria Miki Minasse, ela é justificada pela própria composição étnica da torcida
palmeirense.
"A maioria dos torcedores do time é de origem italiana. E, por um
acordo diplomático, quem tem
cidadania italiana não necessita
de visto de entrada no Japão", explicou a assessora.
Outra razão é que muitos dos
pacotes recebidos pelas operadoras brasileiras foram vendidos a
torcedores de outros países, alguns dos quais na Austrália, especialmente em Sydney, onde há
uma comunidade brasileira forte.
A Nikkey, por exemplo, que ficou com 750 dos 2.500 ingressos,
vendeu apenas 290 no Brasil.
"Vendemos o resto no mercado
norte-americano e no Japão, para
dekasseguis (brasileiros descendentes de japoneses que trabalham naquele país)", afirmou o
diretor de operações da Nikkey,
Kuniji Fujita.
(FV)
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