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memória
Dirigentes rivais também desafinam
DA REPORTAGEM LOCAL
Eles têm a experiência
no futebol que faz falta a
Luiz Gonzaga Belluzzo.
Mas os outros cartolas que
disputam o título do Brasileiro-09 acumulam trapalhadas como as do palmeirense por seus atos.
O flamenguista Márcio
Braga é o líder. Ele se especializou em dar munições
para os rivais, como ao dizer que não sabia quem
era Tevez quando este defendia o Corinthians -o
argentino entrou em campo e foi o craque da vitória
da agremiação paulista sobre o time carioca.
Assim como Belluzzo
ganhou a antipatia da arbitragem ao falar em agredir
Carlos Eugênio Simon, o
colorado Fernando Carvalho também teve uma
ideia que não caiu bem no
apito nacional.
Antes da final da Copa
do Brasil deste ano, ele
mandou fazer um DVD
com erros a favor do Corinthians, rival do Inter na
decisão. Foi um tiro pela
culatra. "Já dei declarações infelizes, algumas vezes não fui bem. Isso tudo
faz com que a gente reflita", admite Carvalho.
O são-paulino Juvenal
Juvêncio nunca mandou
os torcedores de seu clube
"matarem" os rivais, como
fez Belluzzo. Mas já soltou
frases de gosto duvidoso
ao exaltar seu clube. Como
ao dizer que o novo CT das
categorias de base do clube ser uma "coisa são-paulina, higiênica".
Na administração dos
clubes, os concorrentes de
Belluzzo também são polêmicos. O atleticano Alexandre Kalil, por exemplo,
fechou o departamento de
marketing do clube por
considerar que o setor não
"tinha importância para o
clube."
(MF E PC)
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