São Paulo, quinta-feira, 28 de dezembro de 2006

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Painel FC

@ - Ricardo Perrone

Assunto de família

Parentes de Marcelo Teixeira não querem mais que ele use dinheiro da família para ajudar o Santos. Falta verba ao clube para contratar atletas de primeira linha, e um empréstimo do grupo controlado pelos Teixeira seria a solução. A estratégia foi usada no passado. A principal razão para o veto familiar é o fato de a antiga dívida, iniciada na gestão de Milton Teixeira, pai de Marcelo, ter sido paga só após a venda de Robinho. E, se dependesse da vontade de parte dos familiares, o cartola já não ocuparia a presidência do clube.

Culpado. Vanderlei Luxemburgo está preocupado com o aperto financeiro do Santos. Amigos do treinador contam que ele teme maus resultados, caso não apareça dinheiro para reforços melhores. Aposta que só o técnico será crucificado pela torcida.

Enfeite. Corrente no São Paulo defende que Juvenal Juvêncio insista para João Paulo Jesus Lopes mudar de idéia e conciliar o seu novo cargo, na Secretaria Estadual de Transportes, com a diretoria de futebol. Pouco faria no clube -só cumpriria a formalidade de haver um diretor.

Bolso vazio. O Corinthians não vai pagar a comissão pedida por Nivaldo Baldo por levar Amoroso ao clube. O empresário esperava receber o dinheiro junto com os vencimentos atrasados do atacante, quitados ontem. A diretoria diz que nem sequer foi cobrada pelo agente do atleta.

Durou pouco. Reaberto recentemente, o museu do Maracanã já estava com o elevador e o ar-condicionado sem funcionarem ontem. Sufoco para quem subiu 50 degraus até chegar a ele.

Fobia. A Federação Paulista de Futebol cedeu espaço no uniforme dos juízes em troca de equipamentos da Motorola na esperança de que isso faça outras empresas perderem o medo. Na busca por patrocínio, ouviu que era arriscado associar a imagem a quem é quase sempre xingado.

Olho grande. Mustafá Contursi quer que as categorias de base dos clubes sejam beneficiadas com o Fundo Estadual de Esportes, aprovado pela Assembléia Legislativa. A lei, baseada em renúncia fiscal, nasceu nas associações sem times de futebol. O cartola fará lobby para ela ser sancionada sem veto aos boleiros.


Colaborou SÉRGIO RANGEL , da Sucursal do Rio
Na mesma. Os dirigentes são-paulinos que avalizam a idéia de manter Jesus Lopes temem desgaste político no caso de uma nova nomeação. E dizem que o diretor já tem atuação reduzida. O presidente é quem toma as decisões. Com isso, contestam a alegação de que é impossível atuar no clube e no governo.

Ceia light. Após o amistoso com a Suíça, a comissão técnica da seleção brasileira avisou que quem voltar das festas acima do peso não será convocado para o primeiro jogo de 2007, em 7 de fevereiro. E foi pedido cuidado nas peladas. O tempo é curto para um regime ou para tratar lesões.

Dividida

"Faz-me rir. Isso é piada. Se saírem de São Paulo, fazem um, dois jogos e voltam. O dinheiro está aqui"

Do vereador do PMDB ANTONIO GOULAR, sobre a Federação Paulista ameaçar tirar partidas da capital devido à lei que proíbe jogos após as 21h


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