|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Tragédia foi divisor de águas também na carreira
DA REPORTAGEM LOCAL
Dentro do ringue, a história
da carreira de Emile Griffith
também pode ser dividida entre antes e depois da tragédia de
Benny ""Kid" Paret. Basta verificar seu cartel para perceber
que venceu menos combates
por nocaute após o incidente.
Até o terceiro duelo com Paret, das 29 vitórias de Griffith,
11 haviam sido obtidas por nocaute. Ou seja, um aproveitamento de 37,9%. De suas 56 vitórias restantes, 12 aconteceram antes do limite de assaltos
(aproveitamento de 21,4%).
A imprensa da época, no entanto, não levou em consideração sua postura mais cautelosa.
Em uma de suas lutas posteriores, ao perceber que Chris
Chirstensen não agüentava
mais castigo, Griffith gesticulou para o árbitro encerrar o
combate, mas foi ignorado.
""Griffith... mostrou um show
de brutalidade e, indiferente,
puniu Chris Chirstensen. Ele
castigou tão impiedosamente o
holandês que o árbitro interrompeu a luta no momento em
que sua equipe jogou a toalha
para poupar Chirstensen de
um massacre sem sentido", noticiou o London Daily Express.
O lado positivo é que, ao relutar em nocautear rivais, Griffith se tornou recordista em
número de assaltos disputados
por títulos mundiais: 339.
Além disso, duas novidades
para assegurar a integridade física dos atletas surgiu após a luta com Paret: a quarta corda e a
substituição das luvas de seis
onças para as de oito.
(EO)
Texto Anterior: Atitude: Lutador esteve no Brasil e se irritou com peso-pesado Maguila Próximo Texto: Elite da lista mundial naufraga Índice
|