São Paulo, quinta-feira, 29 de janeiro de 2004

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PAINEL FC

Prioridade zero
Em reunião tensa anteontem, o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, exigiu da dupla Carlos Alberto Parreira e Zagallo a conquista da Copa América. Disse que, após o fiasco do time de Ricardo Gomes no Pré-Olímpico, o título do torneio é questão de honra para o futebol brasileiro.

O inimigo a ser batido
Teixeira acha que o Brasil pode ficar inferiorizado politicamente em relação a Julio Grondona, presidente da Associação de Futebol Argentino, se os rivais, mais uma vez, desbancarem a seleção na competição do Peru, em julho.

Prova...
Se o novo Código Brasileiro de Justiça Desportiva for levado à risca, o Estadual do Rio poderá ficar sem o Flamengo, que pediu liminar para que Flu x Madureira não fosse no Maracanã. A nova lei prevê punição a quem recorrer ao Judiciário antes de esgotados os instrumentos da Justiça Desportiva em questões sobre disciplina e competição.

...dos nove
A punição ao Fla pode ir desde a exclusão do campeonato ao pagamento de multa que vai de R$ 50 mil a R$ 500 mil.

O escolhido
Dagoberto dos Santos, executivo do time da Vila Belmiro, será o representante dos clubes de futebol na Comissão de Estudo e Análise de Incentivo Fiscal ao Esporte, criado pelo ministério de Agnelo Queiroz.

Lobby telefônico
Um integrante da cúpula do Santos ligou para Marco Polo Del Nero, presidente da FPF, para reclamar da arbitragem do jogo contra o Oeste. Pediu que o cartola indicasse os três juízes do sorteio com mais cuidado.

Casa onde falta pão...
Hoje é dia de briga no Rio de Janeiro. Todos os afiliados do Clube dos 13 se reúnem para discutir a divisão de cota do Brasileiro-04. E nenhum está disposto a perder sua fatia no bolo.

Indenização
O São Paulo só espera a volta de Richard Staub para bater o martelo sobre a cessão de parte da renda em uma negociação de Luis Fabiano para o exterior. O ressarcimento é referente à rescisão do contrato com Ricardinho, que foi financiado em parte pelo empresário da Gradiente.

No vermelho
Com uma campanha pífia no Brasileiro, o Corinthians fechou no vermelho 2003. O prejuízo foi de R$ 10,474 milhões.

No azul
O Cruzeiro, campeão brasileiro, fechou o ano de 2003 com superávit de cerca de R$ 2 milhões. Só ficou no saldo positivo porque arrecadou US$ 5 mi (R$ 14 mi) com vendas de atletas, como Deivid e Luisão.

Passatempo
Zezé Perrella, homem-forte do Cruzeiro, classificou o Campeonato Mineiro como um "torneio rural, que só dá prejuízo". E disse que só disputa o Estadual porque é obrigado pela federação local e pela CBF.

Desmatamento
Alvo de reclamações dos corintianos, o Pacaembu diz que seu gramado começou a ser replantado. O custo será pago pelos organizadores do show do Iron Maiden, uma semana antes de Corinthians x Rio Branco.

Acúmulo de funções
Roque Citadini reclamou que o Pacaembu está se descaracterizando como estádio de futebol. O jogo com o Juventus, do próximo dia 21 passou para o 26 porque o estádio foi alugado para culto religioso.

Peregrinação
Depois de ser preterido por estar fora do país há muito tempo, Renê Simões fará um tour por clubes brasileiros para se "ambientar" com o futebol do Brasil. Paraná, São Paulo, Minas e Rio estão no itinerário.

Aquecimento
A indústria de eletro-eletrônicos dos EUA estima que o Super Bowl provocará a venda de 1,5 milhão de TVs até domingo.

E-mail:
painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Rivellino, diretor do Corinthians, sobre os jogadores pedirem ingressos mais baratos:
- Isso não é assunto da diretoria, está no regulamento e não tem de falar com a federação.

CONTRA-ATAQUE

Gourmet

A mudança de país, Estado ou cidade muitas vezes é traumática. Afinal, deixa-se para trás familiares, amigos e um ambiente onde a pessoa se sente segura.
Nessas ocasiões é sempre bem-vindo o oferecimento de ajuda da parte de pessoas que já moram no local. Podem ser úteis dicas sobre aonde ir, locais a evitar e até uma ajuda em uma especialidade profissional.
Recém-chegado a São Paulo, o paraense Vélber foi recebido por uma conterrânea, Maria do Socorro, advogada, que logo fez questão de colocar-se à disposição do atleta.
Mas não foi pelos préstimos profissionais de Socorro que o jogador mostrou interesse. Seu pedido foi só um: que Socorro conseguisse açaí, que integrava o cardápio do jogador, mas que, como o original, não é encontrado com facilidade em São Paulo.


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