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Alzheimer
atacou memória
do "Diamante"
DA REPORTAGEM LOCAL
Morto no último sábado
numa clínica em Cotia,
Grande São Paulo, Leônidas
da Silva viveu os últimos dez
anos de sua vida num quarto
decorado com vestígios de
sua carreira -fotos, bolas,
bandeiras, troféus.
O maior atleta da história
do São Paulo e artilheiro do
Brasil na Copa-38 sofria de
mal de Alzheimer, pneumonia, câncer de próstata e diabetes. Os objetos estavam no
quarto não só para decorar,
mas também como estímulo
à sua memória, atacada por
uma doença incurável.
O roteiro escrito pelo colunista da Folha José Roberto
Torero se baseia no fluxo intermitente e desordenado da
memória do "Diamante Negro" em seus últimos anos.
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