São Paulo, domingo, 29 de fevereiro de 2004

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PAINEL FC

Em vão
A diretoria do Cruzeiro teve reunião com Rivaldo, que ficou muito abalado com a saída de Wanderley Luxemburgo do time mineiro. O objetivo dos irmãos Perrella, que comandam o clube, era tentar tranqüilizar o jogador. Porém de nada adiantou a conversa, pois o meia-atacante saiu mesmo do time.

Veneno
Uma das preocupações do presidente Alvimar Perrella era exatamente que Luxemburgo tentasse fazer a cabeça de Rivaldo contra a cúpula cruzeirense. Anteontem, antes de oficializar sua saída do clube, foi com o meia-atacante, de quem é muito amigo, que o técnico mais falou.

Volta Luxemburgo
As torcidas organizadas do Cruzeiro pretendem fazer ato de desagravo a Luxemburgo. Elas não gostaram da saída do treinador e vão levar faixas ao Mineirão, no clássico contra o Atlético, criticando a diretoria pela mudança na comissão técnica.

Já era
O Corinthians praticamente descartou a volta de Luizão ao Parque São Jorge. É que não houve acerto entre o jogador e o HMTF, ex-parceiro do clube, que travam batalha na Justiça.

Elefante branco
A CBV encontrou função para o centro de desenvolvimento de Saquarema, que será usado pelas seleções principais de vôlei só entre maio e agosto. A idéia é disponibilizar o espaço no tempo ocioso para convenções de empresas e até treinamento de seleções de outras modalidades.

Mimo
A mesmice da F-1 nos últimos anos parece ter mexido com a cabeça dos organizadores, que decidiram cativar os fãs. Na Austrália, no primeiro GP da temporada, a Associação de Pilotos fará uma promoção para levar seis torcedores a conhecer quatro pilotos, entre os quais o campeão Michael Schumacher.

Nota de três?
Ronaldo, que acertou verbalmente sua renovação de contrato com o Real Madrid até 2008, está irritado com Fabiano Farah. É que o empresário diz representar o atacante, o que Rodrigo Paiva, assessor de Ronaldo, nega. Ele afirma que quem negocia pelo atleta hoje é Luís Vicente, empresário de Figo.

Fui eu que fiz
Marcelo Portugal Gouvêa comemorou a mudança de um item nas regras do Brasileiro. Neste ano, os clubes poderão contratar reforços até setembro, o que não era permitido. Segundo o são-paulino, que diz ter sido o autor da sugestão, ela evita que os times fiquem sem poder repor atletas que debandarem durante o torneio.

Lobby líbio
Interessada em receber a Copa de 2010, a Líbia pediu o apoio do Brasil. O ditador Muammar Gaddafi enviou carta à CBF em que cita, inclusive, a visita do presidente Lula ao país no início do ano. Só que há um problema: nem Lula é a favor do projeto, pois ele já defendeu a candidatura da África do Sul.

Transformação
Não andam boas as relações entre Valdyr Espinosa e a diretoria do Fluminense. Depois da perda da Taça Guanabara para o Flamengo, ela exigiu que o técnico mude seu estilo e seja mais enérgico com os jogadores.

Futebol no Congresso
O Clube dos 13 prepara caravana para Brasília na semana que vem. Vai fazer a defesa de suas emendas ao Estatuto do Desporto a um grupo de parlamentares escolhidos a dedo.

Político
Só ontem Jacques Rogge contextualizou suas afirmações sobre estar preocupado com a Olimpíada-04. "É como com todas as edições dos Jogos."

E-mail: painelfc.folha@uol.com.br

DIVIDIDA

De Reinaldo Câmara, vice-presidente da Confederação Brasileira de Vela e Motor, sobre a decisão do governo de acabar com o bingo no Brasil:
- A Lei Piva é outra fonte de apoio, que só existe há três anos. Durante os oito anos anteriores, só tivemos o suporte do bingo.

CONTRA-ATAQUE

Viagra do papai

O esquiador italiano Alberto Tomba ficou famoso nos Jogos de Inverno porque, a cada medalha conquistada, recebia um presente do "papai".
Em 1988, quando ganhou dois ouros, levou para casa uma Ferrari dada pelo pai, o maior incentivador de sua carreira.
Animado, voltou a competir em 1992 e prometeu faturar outro ouro. Conseguiu e ganhou um relógio de presente.
Ao ser indagado por um repórter sobre o segredo de seu sucesso, declarou que era o sexo antes das provas:
- Em Calgary [1988], fiquei com três mulheres até as 5h da manhã. Acordei animado no dia seguinte e fui ouro. Em Albertville [1992], quatro anos mais velho, mudei um pouco a estratégia, mas também deu certo. Transei com cinco mulheres, mas só até as 3h da manhã.


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