São Paulo, segunda-feira, 29 de março de 2010

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Com Belluzzo, Palmeiras piora

Sob gestão do atual presidente, iniciada em 2009, o desempenho da equipe cai a cada campeonato

Resultados das partidas de ontem eliminam time palmeirense do Paulista de 2010, em que conquistou menos de 50% dos pontos

RODRIGO MATTOS
DA REPORTAGEM LOCAL

Após mais um tropeço diante do Mirassol, o presidente do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo admitiu que sua administração "não é boa" sob o ponto de vista do futebol.
A realidade é ainda mais dura. Na atual gestão, os resultados do futebol palmeirense pioram a cada competição.
Ao assumir o clube, o dirigente vivenciou boa fase, com oito vitórias seguidas.
No Estadual de 2009, sob a gestão Belluzzo, o time obteve 66,7% dos pontos -38 de 57 possíveis. Duas vitórias ocorreram ainda na administração de Affonso della Monica.
Primeiro na fase classificatória, o Palmeiras foi eliminado pelo Santos na semifinal.
Paralelamente, o time disputava a Copa Libertadores, iniciada e encerrada após o Estadual. Foi eliminado, desta vez, nas quartas, pelo Nacional.
Na competição continental, o Palmeiras ganhou 58,3% dos pontos, com 21 em 36.
No Paulista e na Libertadores, o técnico era Vanderlei Luxemburgo, demitido por Belluzzo por insubordinação.
No Brasileiro, a competição seguinte, o Palmeiras teve três técnicos, Luxemburgo, Jorginho [interino] e Muricy.
Mais uma vez, o desempenho do time caiu. Após ser líder em boa parte do campeonato, a equipe teve 54,4% dos pontos- 62 em 114 possíveis-, na quinta posição, fora da Libertadores.
O Paulista deste ano representa nova queda. Até agora, foram 24 pontos de 51 disputados, performance de 47,1%.
A vitória do Grêmio Barueri ontem eliminou o Palmeiras do Estadual. Pela tabela, o quarto colocado, último classificado às semifinais, terá no mínimo 31 pontos, patamar que o time alviverde não pode alcançar.
A exceção é a Copa do Brasil, com só três jogos e três vitórias. Enfrenta o Paysandu, na quarta. Há a ameaça de desfalque do lesionado Cleiton Xavier.
Após empatar com o Mirassol, Belluzzo, que já teve quatro técnicos até agora e um vice de Futebol, Gilberto Cipullo, falou em mudanças no setor.


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