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PAINEL FC
Soco sob suspeita
Cartolas do Corinthians fizeram uma investigação
sobre o murro que provocou uma lesão na retina de
Carlos Alberto e o tirou do time. Concluíram que o jogador deu motivo para a confusão ao abordar uma
mulher acompanhada, no Rio, e iniciar um bate-boca.
Em seguida, tomou o soco no olho. Essa versão não
confere com o relato de Carlos Alberto. Ele diz que foi
agredido covardemente e nem viu quem o atingiu. O
esforço serviu só para matar a curiosidade dos conselheiros. O assunto não deve ter desdobramentos.
Amigável. Roberto Carlos
só não irá para o Chelsea se
não houver acerto financeiro
entre ele e o clube inglês. O lateral-esquerdo já tem a palavra do espanhol Real Madrid
que não dificultará o rompimento de seu contrato.
Surpresa. A comissão técnica da seleção brasileira ficou aliviada com os resultados dos testes físicos de Ronaldo. Como esteve parado
para se recuperar de contusão
muscular, era esperado que
ele chegasse à Suíça mais acima do peso do que chegou.
No cofre. Funcionários da
clínica que cuidou dos exames
da seleção brasileira em Nottwil reclamaram do mistério
feito pela CBF em torno dos
dados físicos dos jogadores.
Para adiantar o trabalho, pediram peso e altura dos atletas
com antecedência, porém não
foram atendidos.
Desperdício. Alguns políticos agraciados com ingressos para a Copa, disputados
quase a tapa por congressistas, dizem que não poderão
desfrutar do presente dado
pela CBF. Ficarão no Brasil
para se concentrar na campanha das próximas eleições.
Repassaram os bilhetes a amigos, que correm o risco de não
entrar nos jogos, pois os tíquetes são intransferíveis.
Folião. O pai do atacante
Fred, Juarez, caiu nas graças
dos torcedores brasileiros em
Weggis. Ganhou a fama de
simpático e de ser um dos
mais animados na noite da
pequena cidade.
Xodó. No acordo costurado
entre Salvador Hugo Palaia e
a cúpula da Mancha Alviverde
para amansar a ira da torcida,
o diretor de futebol do Palmeiras se comprometeu a, se
não for derrubado, renovar o
contrato de Edmundo mesmo
se o atacante cair de produção
até o final do ano.
PCC no Parque. Entre os
conselheiros palmeirenses,
pegou mal a divulgação do
acordo entre a diretoria e a
Mancha Alviverde. Para alguns, é prova de que a diretoria capitulou diante da pressão da torcida. A estratégia foi
comparada à adotada pelo governo paulista, que negociou
trégua com o PCC após os ataques realizados no Estado.
Alto e bom som. Conselheiros também se queixaram do tom da conversa entre
os torcedores e os diretores,
sábado, no CT. Dizem ter ouvido Paulo Serdan, o presidente de honra da principal
organizada palmeirense, gritar durante o encontro.
Colaborou nesta edição PAULO GALDIERI , da
Reportagem Local
Dividida
Não adianta o Parreira ou eu falar que não estou
acima do peso. Vocês nunca acreditam em mim
Do atacante RONALDO , ao comentar sua condição física
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