São Paulo, segunda-feira, 29 de maio de 2006

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PAINEL FC

Soco sob suspeita

Cartolas do Corinthians fizeram uma investigação sobre o murro que provocou uma lesão na retina de Carlos Alberto e o tirou do time. Concluíram que o jogador deu motivo para a confusão ao abordar uma mulher acompanhada, no Rio, e iniciar um bate-boca. Em seguida, tomou o soco no olho. Essa versão não confere com o relato de Carlos Alberto. Ele diz que foi agredido covardemente e nem viu quem o atingiu. O esforço serviu só para matar a curiosidade dos conselheiros. O assunto não deve ter desdobramentos.

Amigável. Roberto Carlos só não irá para o Chelsea se não houver acerto financeiro entre ele e o clube inglês. O lateral-esquerdo já tem a palavra do espanhol Real Madrid que não dificultará o rompimento de seu contrato.

Surpresa. A comissão técnica da seleção brasileira ficou aliviada com os resultados dos testes físicos de Ronaldo. Como esteve parado para se recuperar de contusão muscular, era esperado que ele chegasse à Suíça mais acima do peso do que chegou.

No cofre. Funcionários da clínica que cuidou dos exames da seleção brasileira em Nottwil reclamaram do mistério feito pela CBF em torno dos dados físicos dos jogadores. Para adiantar o trabalho, pediram peso e altura dos atletas com antecedência, porém não foram atendidos.

Desperdício. Alguns políticos agraciados com ingressos para a Copa, disputados quase a tapa por congressistas, dizem que não poderão desfrutar do presente dado pela CBF. Ficarão no Brasil para se concentrar na campanha das próximas eleições. Repassaram os bilhetes a amigos, que correm o risco de não entrar nos jogos, pois os tíquetes são intransferíveis.


Folião. O pai do atacante Fred, Juarez, caiu nas graças dos torcedores brasileiros em Weggis. Ganhou a fama de simpático e de ser um dos mais animados na noite da pequena cidade.

Xodó. No acordo costurado entre Salvador Hugo Palaia e a cúpula da Mancha Alviverde para amansar a ira da torcida, o diretor de futebol do Palmeiras se comprometeu a, se não for derrubado, renovar o contrato de Edmundo mesmo se o atacante cair de produção até o final do ano.

PCC no Parque. Entre os conselheiros palmeirenses, pegou mal a divulgação do acordo entre a diretoria e a Mancha Alviverde. Para alguns, é prova de que a diretoria capitulou diante da pressão da torcida. A estratégia foi comparada à adotada pelo governo paulista, que negociou trégua com o PCC após os ataques realizados no Estado.

Alto e bom som. Conselheiros também se queixaram do tom da conversa entre os torcedores e os diretores, sábado, no CT. Dizem ter ouvido Paulo Serdan, o presidente de honra da principal organizada palmeirense, gritar durante o encontro.


Colaborou nesta edição PAULO GALDIERI , da Reportagem Local


Dividida

Não adianta o Parreira ou eu falar que não estou acima do peso. Vocês nunca acreditam em mim

Do atacante RONALDO , ao comentar sua condição física


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