|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Copa 2006
Movidos a caipirinha, suíços atacam brasileiras
Rebolado impulsiona venda de produtos brasileiros em Weggis
Sensualidade e pouca roupa de compatriotas de Ronaldo e companhia tiram do sério torcedores que viajam para prestigiar o time de Parreira
DOS ENVIADOS A WEGGIS
O rebolado brasileiro ajuda a
vender churrasco, caipirinha e
cerveja em Weggis. A combinação deixa os suíços desinibidos
e carrega de erotismo os treinos da seleção pentacampeã.
A pouca roupa usada pelas
moças e os efeitos do álcool têm
provocado nos torcedores uma
sensação de liberdade sexual
dentro e fora da Thermoplan
Arena, o estádio local.
Nos dias mais quentes, as arquibancadas ficam lotadas de
mulheres com a barriga de fora
e seios quase à mostra. Mesmo
com a chuva de ontem, os locais
aproveitaram o dia para ""admirar a sensualidade do Brasil".
""Já tomei quatro caipirinhas
só admirando as meninas do
samba. Acho que não vou nem
mais entrar no estádio. As mulheres são bem melhores do
que os galácticos do Brasil",
disse o operário Roland Brülhart, 58, suíço típico, segundo
as garçonetes brasileiras.
""Os suíços só são abusados
depois que ficam bêbados. Mas,
se abusar, a gente tem mão para
dar tapa na cara", diz a dançarina Jane Bahia, 27. Ela mora numa cidade próxima a Weggis e
atrai clientes para uma barraca
de churrasco com sua dança.
Nas horas de mais movimento, o local fica cheio de homens.
A barraca em que Jane trabalha
dá às ruas próximas ao estádio
um ar de feira de produtos eróticos. Um manequim vestido
com roupas íntimas divide o espaço com as dançarinas.
"Venho aqui por causa da
combinação brasileira e cachaça", admite o suíço Remo Baumeler, da vizinha Lucerna.
Ele freqüenta uma tenda em
que as garçonetes deixam o balcão para dançar com os clientes. "As brasileiras são legais,
amigáveis e quentes, tão quentes", afirma, suspirando.
Baumeler conta que mediu a
"temperatura" das brasileiras
ao namorar uma anteontem.
Na última sexta, no momento em que uma brasileira invadiu o campo para deitar-se sobre Ronaldinho, cena típica de
um filme impróprio para menores simbolizava esse erotismo. Na arquibancada, uma brasileira deixava um jovem, provavelmente suíço, por a mão
por baixo da saia e acariciar as
suas nádegas. Outros homens,
alguns brasileiros, assediaram
a mulher, que precisou lembrá-los de seu acompanhante.
"Mulher bonita tem no mundo inteiro. Mas a brasileira tem
aquele charme especial, que
mexe com a gente", declarou
Ronaldinho.
(PAULO COBOS, RICARDO PERRONE E SÉRGIO RANGEL)
Texto Anterior: Probleminha: Parreira mira Roberto Carlos Próximo Texto: Contra-ataque: Loira dá o troco com hino do Brasil Índice
|