DA REPORTAGEM LOCAL

O jogo de volta das quartas de final entre São Paulo contra o Cruzeiro, pela Taça Libertadores, acontece apenas no dia 17 de junho.
Porém os três confrontos que o time vai realizar até essa data -Cruzeiro, no domingo, Avaí, no dia 6 de junho, e Santo André, no dia 13- entraram no plano de reabilitação que a equipe pretende executar a fim de acabar com a pressão que tomou conta do Morumbi após sucessivos fiascos.
"Desses nove pontos que vamos disputar até a partida de volta contra o Cruzeiro, pela Libertadores, eu espero que uma porção majoritária deles venha para nós", falou o presidente são-paulino, Juvenal Juvêncio.
Para o meia Jorge Wagner, a conta é ainda mais severa: o time precisa de 100% de aproveitamento nessas jornadas do Nacional.
"Temos de conseguir os nove pontos para reagirmos logo e acabar com essa pressão toda", comentou.
A caminho da quarta rodada no Brasileiro, o São Paulo ainda não venceu nenhum jogo, ostenta 22,2% de aproveitamento, e ocupa a 16ª colocação, com dois pontos.
Na classificação, os são-paulinos só estão à frente de Botafogo, Sport, Coritiba e Atlético-PR, que integram a zona de rebaixamento.
A meta traçada, de obter três vitórias seguidas, esbarra nos maus resultados da equipe, já que seu último triunfo aconteceu no dia 22 de abril, nos 2 a 1 contra o América de Cali pela Libertadores, no Morumbi.
Nesta temporada, o São Paulo apresenta a sua maior média de derrotas desde que Muricy assumiu o time em 2006. De acordo com o Datafolha, o time perdeu 25% das partidas que disputou. Para efeito de comparação, no mesmo período do ano passado, o São Paulo teve um percentual de 20,6% de quedas em suas partidas.
Já sobre reforços, o presidente Juvenal Juvêncio se mostrou pessimista com a vinda de Juninho Pernambucano. Segundo ele, o jogador, que rescindiu com o Lyon, deve ficar na Europa ou jogar no Oriente Médio.


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