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Em crise, equipe
baiana espera
ter boas rendas
DA AGÊNCIA FOLHA, EM SALVADOR
O Bahia volta à elite do futebol brasileiro em crise quase
três anos depois de ser rebaixado à segunda divisão.
O time, que perdeu a hegemonia estadual para o Vitória,
negociou há duas semanas
com o futebol japonês o meia
Uéslei, seu maior ídolo.
Sem dinheiro, o Bahia espera
ajustar suas finanças com o critério utilizado pelos clubes para a disputa da Copa João Havelange: a renda é do mandante. "Quem tem uma torcida como a do Bahia não deve ficar
preocupado", disse o presidente Marcelo Guimarães.
O fato de o Bahia não ter conseguido a classificação para a
disputa da Copa João Havelange dentro de campo também
não preocupa o técnico Evaristo de Macedo.
"Eu não estou preocupado
com detalhes desse tipo. O que
eu quero é armar uma equipe
que possa fazer uma boa campanha", disse o treinador.
Com o caixa vazio, o Bahia
utilizou as trocas para reforçar
sua equipe.
O lateral Clebson, uma das
maiores revelações do clube
nos últimos anos, foi cedido ao
Vasco em troca de três jogadores: o lateral Felipe Alvim, o
meia Fabrício Carvalho e o atacante Dedé.
"Usamos a criatividade para
reforçar o time. Só espero que o
Bahia faça uma ótima campanha na Copa João Havelange",
ressaltou Marcelo Guimarães.
Desde que perdeu o Campeonato Baiano para o Vitória, o
Bahia não realizou nenhum jogo. "É claro que o time pode
sentir um pouco, mas nos treinamentos a equipe mostrou estar preparada para a disputa da
competição", disse o zagueiro
Jean, que foi emprestado pelo
Santos até o final do ano.
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