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Dirigente fez o nome à frente do vôlei
DA REPORTAGEM LOCAL
Mais importante dirigente nacional desde 29 de junho de 1995,
quando assumiu a presidência do
COB, Carlos Arthur Nuzman parece disposto a imprimir à sua administração a mesma marca que
o acompanhou por duas décadas
no vôlei: o profissionalismo.
Como atleta, Nuzman, 58, não
diferiu da maioria de seus futuros
pares no COI. Atacante de parcos
recursos técnicos, teve como
maior feito integrar a seleção de
vôlei em Tóquio-64. Encerrada a
carreira, em 72, dirigiu o time do
CIB (Clube Israelita Brasileiro).
Um ano mais tarde, assumiu a
federação do Rio. Passados mais
dois anos, era presidente da Confederação Brasileira de Vôlei.
Foi na CBV que construiu a
imagem de dirigente profissional.
Em duas décadas (permaneceu
no poder de 1975 a 1995), fez a
modalidade transcender -e
muito- o mero status de recreação que a acompanhava no país.
Na virada dos anos 70 para os
80, atraiu empresas para o vôlei
com o formato de patrocínio
mantido até hoje e imitado por
quase todos os concorrentes. No
masculino, a seleção seria vice-campeã mundial em 1982. Em
1984, prata em Los Angeles. E o
ápice: o ouro em Barcelona-92.
O feminino passou de saco de
pancadas do Peru para segunda
maior potência das Américas
-atrás da infalíveis cubanas.
Com ele, o Brasil cumpriu sua
melhor campanha em Jogos
Olímpicos, com 3 ouros, 3 pratas
e 9 bronzes em Atlanta-96, e em
Pans, em 99, com 25 ouros, 32
pratas e 44 bronzes.
(RD E JAD)
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