São Paulo, sábado, 29 de julho de 2000


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Dirigente fez o nome à frente do vôlei

DA REPORTAGEM LOCAL

Mais importante dirigente nacional desde 29 de junho de 1995, quando assumiu a presidência do COB, Carlos Arthur Nuzman parece disposto a imprimir à sua administração a mesma marca que o acompanhou por duas décadas no vôlei: o profissionalismo.
Como atleta, Nuzman, 58, não diferiu da maioria de seus futuros pares no COI. Atacante de parcos recursos técnicos, teve como maior feito integrar a seleção de vôlei em Tóquio-64. Encerrada a carreira, em 72, dirigiu o time do CIB (Clube Israelita Brasileiro).
Um ano mais tarde, assumiu a federação do Rio. Passados mais dois anos, era presidente da Confederação Brasileira de Vôlei.
Foi na CBV que construiu a imagem de dirigente profissional. Em duas décadas (permaneceu no poder de 1975 a 1995), fez a modalidade transcender -e muito- o mero status de recreação que a acompanhava no país.
Na virada dos anos 70 para os 80, atraiu empresas para o vôlei com o formato de patrocínio mantido até hoje e imitado por quase todos os concorrentes. No masculino, a seleção seria vice-campeã mundial em 1982. Em 1984, prata em Los Angeles. E o ápice: o ouro em Barcelona-92.
O feminino passou de saco de pancadas do Peru para segunda maior potência das Américas -atrás da infalíveis cubanas.
Com ele, o Brasil cumpriu sua melhor campanha em Jogos Olímpicos, com 3 ouros, 3 pratas e 9 bronzes em Atlanta-96, e em Pans, em 99, com 25 ouros, 32 pratas e 44 bronzes. (RD E JAD)


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