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OUTRO LADO
Contrato determina o destino do lucro, argumenta o comitê Rio-2016
DE SÃO PAULO
O destino dos lucros da
Olimpíada é decidido conforme o contrato entre o Rio e o
Comitê Olímpico Internacional, o Host City Contract. E os
governos têm participação
minoritária no orçamento do
comitê organizador.
Esses são os principais argumentos da assessoria do
Rio-2016 para justificar o fato
de seu presidente, Carlos Arthur Nuzman, ter o controle
sobre 80% da eventual sobra
dos Jogos Olímpicos.
"Qualquer excedente será
dividido de acordo com o determinado no Host City Contract, elaborado pelo COI:
20% para o Comitê Olímpico
Nacional, 20% para o COI e
60% para aplicação em benefício do esporte no país-sede de acordo com determinação do comitê organizador
em parceria com o Comitê
Olímpico Nacional [COB]."
O Rio-2016 lembrou que só
24% de sua renda virá dos cofres públicos. "O maior aporte de verba dos três níveis de
governo é no orçamento de
infraestrutura", completou.
A assessoria do Rio-2016
disse que dar as cotas do comitê ao COB foi decisão unânime dos associados. E que o
contrato com o COI não prevê
confederações no Conselho
Executivo do comitê.
(RM)
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