São Paulo, sexta-feira, 29 de julho de 2011

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Procurador critica obra no Maracanã e pode embargá-la

2014
Após exigência da Fifa, Iphan permitiu demolição da cobertura do estádio carioca, que é tombado


RODRIGO RÖTZSCH
DO RIO

O procurador da República Mauricio Andreiuolo afirmou ontem não estar "convencido de que foi correta" a autorização do Iphan para o início da reforma no Maracanã. Com isso, o procurador deve entrar com uma ação para embargar a obra.
Andreiuolo promoveu ontem uma audiência pública com a presença de Carlos Fernando de Souza, superintendente estadual do Iphan, e Ícaro Moreno, presidente da Emop, empresa estadual responsável pelas obras.
O evento discutiu se a decisão do Iphan de permitir que a cobertura do Maracanã seja demolida não contraria o tombamento do estádio.
"A conclusão é que existe uma dúvida se o Iphan agiu corretamente ou não dentro do procedimento legal. Há indícios de que o Iphan autorizou mal a realização dessa obra", disse o procurador.
Para o superintendente do Iphan, a obra não altera o tombamento do Maracanã e mais importante do que manter as feições originais é a arena receber a Copa.
O governo do Rio decidiu substituir a cobertura para cumprir uma exigência da Fifa. O presidente da Emop disse não temer um embargo das obras, a não ser por atrasos que ele possa trazer.


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