São Paulo, domingo, 29 de agosto de 2010

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Santos sofre, mas vence lanterna

No 1º jogo sem Ganso, time testa nova formação, vê Neymar perder pênalti e sobe no Nacional

Santos 2
Zé Love, aos 30min, e Alan Patrick, aos 36min do 2º tempo

Goiás 0

JOSÉ RICARDO LEITE
DE SÃO PAULO

Como anunciado por seu treinador, o Santos buscou o novo e o diferente ao ter que juntar os cacos após a baixa de Paulo Henrique Ganso.
Mas sofreu e precisou de mudanças na segunda etapa para conseguir a vitória por 2 a 0 sobre o lanterna Goiás, ontem, no Pacaembu.
A sofrida vitória manteve o time no G4, com 27 pontos, agora subindo da quarta para a terceira colocação, aproveitando o tropeço do Botafogo contra o Internacional.
Antes de perder seu camisa 10 por seis meses por uma lesão no joelho, o time já havia se desfeito de Wesley, Robinho e André, que foram para o futebol europeu.
Dos 51 jogos na temporada, em apenas dois nenhum dos quatro atuaram, quando Dorival optou pelos reservas para evitar desgaste.
Sem a espinha dorsal do time do primeiro semestre, o treinador quebrou a cabeça para a prometida nova forma de atuar. Alan Patrick e Zezinho, substitutos naturais pelo estilo de jogo, mas pouco utilizados na temporada, começaram no banco.
A nova era da equipe, sem seu principal articulador, começou no 4-3-3, com Zé Love e Keirrison ao lado de Neymar na frente. Marquinhos, com a 10 que até então era de Ganso, ficou solitário para organizar as jogadas.
No começo do jogo, a nova formação parecia ser um sucesso. As jogadas pelas laterais fluíam, e parecia questão de tempo para Keirrison e Zé Love conseguirem aproveitar os cruzamentos. Mas durou pouco o ímpeto.
O Goiás foi marcando os flancos, e Marquinhos, isolado, tinha dificuldade para conduzir o meio e municiar o ataque. A torcida já começava a se irritar. O Goiás assustava nos contra-ataques. As chances santistas eram quase todas em bolas altas.
Na segunda etapa, Neymar passou a chamar mais a responsabilidade e forçar jogadas individuais. Nas duas primeiras delas, o ataque por pouco não aproveitou cruzamentos perigosos.
Aos 16min, Dorival pareceu convencido da ineficiência do esquema com dois homens centralizados, sacou Keirrison e colocou Madson.
Mais rápido, o time teve pênalti a seu favor, aos 25min, após Zé Love ser derrubado na área. Neymar bateu mal, e Harlei defendeu.
Mas a resposta foi rápida.
Apenas cinco minutos depois, Madson cruzou para Zé Love, que deu belo voleio para marcar e aliviar a tensão no Pacaembu. O meia Alan Patrick, que entrou na segunda etapa, fechou o placar aos 36min, com chute de fora.


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