São Paulo, segunda-feira, 29 de agosto de 2011 |
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Na mesma Com um a menos desde os 27min do 1° tempo, São Paulo segura o Santos e, como o rival, não ganha nem perde posição
LEONARDO LOURENÇO RAFAEL REIS ENVIADOS ESPECIAIS A SANTOS Se o clichê diz que há empates com gosto de vitória, quem saiu da Vila Belmiro ontem com motivos para comemorar foi o São Paulo, apesar de o 1 a 1 com o Santos ter evitado que a equipe terminasse como campeã do primeiro turno do Brasileiro. O time de Adilson Batista, que atuou a maior parte do tempo com um jogador a menos graças à expulsão de Carlinhos Paraíba ainda na primeira etapa, freou a recuperação do Santos, que tinha vencido os dois últimos jogos. A igualdade manteve o São Paulo na terceira posição no Nacional, mas agora há dois pontos do líder Corinthians. O Santos também continua na mesma colocação em que iniciou a rodada (14º lugar), ainda rondando a zona de rebaixamento para a Série B. Em casa, o time de Muricy Ramalho começou melhor a partida. O domínio foi ampliado quando Carlinhos Paraíba acertou Léo na direita e foi punido com o segundo cartão amarelo no jogo, ainda aos 27min de partida. A situação lembrou o desastroso clássico contra o Corinthians: com o volante expulso ainda antes do intervalo, o time tricolor assistiu ao rival jogar e acabou goleado por 5 a 0 no Pacaembu. Ontem, porém, o talento de Lucas e uma performance firme do sistema defensivo evitaram que a história se repetisse na Vila Belmiro. No final da etapa inicial, o meia, que não enfrentou o Corinthians em junho, carregou a bola sozinho a partir do meio-campo, passou por Durval, deu um drible da vaca em Edu Dracena e bateu de dentro da grande área: golaço. O goleiro Rafael ainda encostou na bola, mas não foi o suficiente para para evitar o golaço do camisa 7. "Foi o nosso único vacilo até agora, e pagamos caro por isso", lamentou o lateral esquerdo Léo no intervalo. Não fosse a péssima pontaria santista e a virada teria sido algo bem mais plausível na partida em Santos. As estatísticas do clássico apontam um massacre. Foram 22 arremates do Santos contra apenas sete do São Paulo. O visitante ainda permitiu que o rival trocasse 400 passes, 91% deles certos. Ainda assim, o gol do empate só saiu aos 35min, quando o centroavante Alan Kardec, que havia substituído o lateral Pará, arrumou para Ganso bater, de fora da área, no ângulo de Rogério. Foi, contudo, um dos únicos cinco chutes do Santos que foram na direção certa. Texto Anterior: MG: Montillo faz dois na vitória do Cruzeiro sobre o Atlético Próximo Texto: Muricy volta a se queixar por ter de ceder jogadores para a seleção Índice | Comunicar Erros |
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