|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Técnico sai com aproveitamento de 52% no time
FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,
EM CAXIAS DO SUL
Antes mesmo de deixar o
gramado do estádio Alfredo
Jaconi, o técnico Geninho já
estava decidido a pedir demissão. Ele sai do Corinthians com um aproveitamento de 52% -foram 54
partidas, 24 vitórias, 13 empates e 17 derrotas.
"Eu já havia entregado o
cargo em outras oportunidades, mas acabei demovido. Agora não, agora não
tem mais volta", disse ele.
Contratado em janeiro para substituir Carlos Alberto
Parreira, o treinador viveu
uma relação de amor e ódio
com a fanática torcida.
No começo do ano, a lua-de-mel: conquistou o Campeonato Paulista -na decisão, bateu o São Paulo.
O título deu a Geninho a
tranquilidade para prosseguir trabalhando. Até que,
nas oitavas-de-final da Taça
Libertadores, a equipe foi
eliminada pelo River Plate
no Morumbi. Foi quando
começaram as pressões por
sua saída do cargo.
"Muita gente resistia ao
meu trabalho dentro do Parque São Jorge", disse o técnico, que tem proposta de uma
equipe japonesa para a próxima temporada.
A eliminação na primeira
fase da Copa Sul-Americana
e o desempenho mediano no
Campeonato Brasileiro -o
Corinthians ocupa a 10ª posição no torneio- contribuíram com sua queda.
Ao se despedir, Geninho
não quis procurar culpados.
Nem a diretoria (responsabilizada por parte da torcida
por se desfazer dos titulares
Fábio Luciano, Kléber, Jorge
Wagner e Liedson) foi criticada pelo ex-comandante.
"Não é hora de caça às bruxas. Agora, eu sou um mais
um torcedor e espero que o
Corinthians encontre uma
solução rápida", disse.
Texto Anterior: Futebol: Corinthians desaparece na neblina no Sul Próximo Texto: Dirigente diz que equipe tem "plano B" Índice
|