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São Paulo, segunda-feira, 29 de setembro de 2003

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Técnico sai com aproveitamento de 52% no time

FREE-LANCE PARA A AGÊNCIA FOLHA,

EM CAXIAS DO SUL

Antes mesmo de deixar o gramado do estádio Alfredo Jaconi, o técnico Geninho já estava decidido a pedir demissão. Ele sai do Corinthians com um aproveitamento de 52% -foram 54 partidas, 24 vitórias, 13 empates e 17 derrotas.
"Eu já havia entregado o cargo em outras oportunidades, mas acabei demovido. Agora não, agora não tem mais volta", disse ele.
Contratado em janeiro para substituir Carlos Alberto Parreira, o treinador viveu uma relação de amor e ódio com a fanática torcida.
No começo do ano, a lua-de-mel: conquistou o Campeonato Paulista -na decisão, bateu o São Paulo.
O título deu a Geninho a tranquilidade para prosseguir trabalhando. Até que, nas oitavas-de-final da Taça Libertadores, a equipe foi eliminada pelo River Plate no Morumbi. Foi quando começaram as pressões por sua saída do cargo.
"Muita gente resistia ao meu trabalho dentro do Parque São Jorge", disse o técnico, que tem proposta de uma equipe japonesa para a próxima temporada.
A eliminação na primeira fase da Copa Sul-Americana e o desempenho mediano no Campeonato Brasileiro -o Corinthians ocupa a 10ª posição no torneio- contribuíram com sua queda.
Ao se despedir, Geninho não quis procurar culpados. Nem a diretoria (responsabilizada por parte da torcida por se desfazer dos titulares Fábio Luciano, Kléber, Jorge Wagner e Liedson) foi criticada pelo ex-comandante.
"Não é hora de caça às bruxas. Agora, eu sou um mais um torcedor e espero que o Corinthians encontre uma solução rápida", disse.



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