Dinheiro luso

Um grupo português já manifestou à CBF interesse em investir na construção de mais de um estádio no Brasil, caso o país receba a Copa. O encontro de Joseph Blatter com o presidente Lula, que citou ontem a simpatia de estrangeiros pelo projeto, com servirá a Ricardo Teixeira como uma carta formal do governo para avançar nas negociações com interessados. Após dar um tom oficial à candidatura, um obstáculo é convencer os estrangeiros de que é possível emplacar no Brasil arenas com nomes de patrocinadores.

Conta alta. A procura de recursos na iniciativa privada para bancar os novos estádios não aliviará os cofres públicos. Como esperava Blatter, Lula disse a ele que as estatais irão colaborar patrocinando o Mundial e a Fifa. Confirmou também que o governo bancará despesas com infra-estrutura nas cidades envolvidas.

Combustível. As estatais já sabem que terão de participar. Amigos de Ricardo Teixeira afirmam que a Petrobras será o carro-chefe. A assessoria de imprensa da empresa, no entanto, diz que não há nada sendo discutido.

Chapa-branca. A CBF, que mantém estreito relacionamento com Lula, diz que estava disposta a conversar com Geraldo Alckmin a respeito da Copa-14. Alega que não o fez porque faltou o candidato do PSDB à presidência se manifestar sobre o assunto.

Alta relâmpago. Após passar por uma cirurgia de hérnia de disco na véspera, Marco Polo Del Nero não compareceu à cerimônia de assinatura do novo contrato com a Topper, ontem. O vice Reinaldo Carneiro Bastos, que substitui o presidente da FPF, anunciou a volta do chefe para hoje. Porém ele só deve retornar na segunda-feira.

Ninja. Amigos de Magrão dizem que o volante não sabe até quando o Yokohoma Marinos terá paciência para esperar o pagamento de seu empréstimo, atrasado em quase um mês. Os japoneses concordaram em aguardar Alberto Dualib voltar de Londres para receber os US$ 600 mil.

Plano de vôo. Há um mês na Inglaterra com Dualib e o vice corintiano Nesi Curi, o empresário Renato Duprat fez mistério ontem sobre a volta. Ao atender o telefone, disse que estava no aeroporto, mas não respondeu se viria ao Brasil ou iria para a França, tratar do caso Nilmar.

Causo? Conselheiros da oposição e da situação palmeirense contam que cheques do clube foram devolvidos por falta de fundos ou erro nas assinaturas. A quantidade varia de um a dez, conforme o autor da versão. Só bate a informação que nenhum deles viu os cheques. O presidente Affonso dellla Monica afirma que não houve devoluções.

Calote. O Gama-DF é o recordista entre os clubes julgados hoje pelo STJD por não pagar despesas com arbitragem: seis jogos. O Fla está na lista. O Flu pagou ontem.

Dividida

"O São Paulo é mesmo diferenciado. Tem como maior ídolo um goleiro que arremessa medalha de vice e forja proposta do Arsenal"