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Carpete ganha
importância
para brasileiro
DA REPORTAGEM LOCAL
Palco de grandes decepções
de Gustavo Kuerten durante
2003, o carpete, piso do Masters Series de Paris, aparece
com grande destaque no final
da temporada do brasileiro.
Além de ser a superfície do
principal título de Kuerten
após a cirurgia (São Petersburgo), o carpete é onde o brasileiro registra seu melhor aproveitamento em 2003: 80%.
No saibro, piso da maioria de
suas conquistas, o índice cai
para 65%. Na quadra dura, onde o brasileiro ganhou seu outro título da temporada (Auckland), 64,2%. Na grama, 50%.
Além disso, pela primeira vez
na carreira, Guga deve disputar
mais de dez partidas na superfície em uma temporada.
A importância do piso pode
ser medida no ranking. Dos 18
resultados que entram na contagem, apenas dois (11,1%) foram no carpete, que representa
18,2% dos pontos. Esse número
vai crescer, já que a vitória de
ontem valeu mais 30 pontos.
Antes disso, o piso foi escolhido por Suécia e Canadá para
o confronto com o Brasil na
Davis. As derrotas para os dois
adversários resultaram na queda para a segunda divisão.
Além disso, contra o Canadá,
Guga sofreu a derrota para o
adversário com pior ranking
desde a conquista do primeiro
título de Roland Garros, em
1997: Daniel Nestor (488º).
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