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Superliga feminina ganha status com ouro
Competição terá nove campeãs olímpicas, enquanto, na masculina, estarão em ação 7 atletas da seleção vice-campeã em Pequim
MARIANA BASTOS
DA REPORTAGEM LOCAL
As Superligas feminina e
masculina têm início hoje e rivalizam as atenções de mídia,
público e patrocinadores.
Pela primeira vez desde a
temporada 2003/2004, as duas
competições terão o mesmo
número de equipes participantes: 12. Enquanto o torneio
masculino perdeu três times, o
feminino ganhou dois.
Alavancada pelo sucesso da
seleção de Bernardinho, a Superliga masculina atraía bem
mais público e investimentos.
Em 2006/2007, as equipes participantes entre os homens corresponderam a quase o dobro
das que disputaram entre as
mulheres: 15 contra 8.
Na análise de jogadores, técnicos e investidores consultados pela reportagem, o desnível
entre os dois torneios tende a
diminuir cada vez mais.
"O feminino está caminhando para passar pela mesma trajetória do masculino. A seleção
deles tem conquistas que a
nossa ainda não tem, e é natural que houvesse esse desnível
de interesse entre as competições", analisou Paula Pequeno,
ponta do Osasco e da seleção.
Ela é uma das nove campeãs
olímpicas em Pequim que estarão em quadra nesta Superliga.
No torneio masculino, haverá
sete medalhistas de prata.
"O ouro olímpico gerou um
"plus" para os patrocinadores
que investiram na contratação
ou manutenção das atletas que
conquistaram o ouro", disse
Renato D'Ávila, gerente de
competições da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei).
D'Ávila ressaltou a presença
de três novos apoios financeiros no feminino: Cativa, patrocinadora do Pomerode; Mackenzie, que investe no Pinheiros; e Futel, órgão ligado à Prefeitura de Uberlândia que patrocina o Praia Clube.
Outro fator elencado para o
sucesso desta edição feminina
é o maior nivelamento técnico
entre os participantes.
"Antes, todo mundo já sabia
desde o início do campeonato
quem iria à final", afirmou
Sheilla, do São Caetano, em referência a Rio de Janeiro e
Osasco, que fizeram as quatro
últimas finais da Superliga.
"Agora, vai ser diferente. Há
novas equipes em condições de
lutar pelo título. E isso é bom
para todo mundo: atletas, dirigentes e patrocinadores", disse
a jogadora, uma das três atletas
da seleção campeã olímpica repatriadas pelo São Caetano, em
parceria com a Blausigel.
O investimento total na
equipe foi de R$ 5 milhões, cifra bem superior ao aporte destinado ao Pinheiros (R$ 1,5 milhão), que foi patrocinado pela
empresa na última temporada.
A equipe do ABC paulista
conta também com Fofão e
Mari da seleção brasileira.
NA TV - São Caetano x Brusque
Sportv, ao vivo, às 20h
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