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Depois de ameaça de prisão, Rio tenta hoje definir o Estadual
Federação apresentou duas tabelas para a competição, com 12 ou 16 clubes
DA SUCURSAL DO RIO
O futebol do Rio vai protagonizar hoje mais um capítulo
confuso da sua história. Às 12h,
dirigentes da federação de futebol do Estado e de clubes da
primeira divisão vão se reunir
para homologar o Estadual-07.
O inusitado é que, pela primeira vez, a federação apresentou duas tabelas para a competição. Uma com 12 clubes, a outra com 16 times, sendo quatro
classificados em uma seletiva
encerrada no último final de semana. Nesta tarde, uma das tabelas será aprovada.
Caso o Estadual seja homologado com 16 clubes, uma batalha judicial será deflagrada nos
próximos dias. O presidente da
federação, Rubens Lopes, poderá ter sua prisão decretada.
O Ministério Público Estadual e alguns clubes contestam
a legalidade do torneio seletivo.
Eles consideram que não
existe transparência no critério
de escolha das equipes. A Portuguesa, que foi rebaixada neste ano, e clubes da terceira divisão disputaram a seletiva. "Jogar o torneio com tantos times
é ilegal. Vamos tentar barrar
esse absurdo", diz o presidente
do Flamengo, Marcio Braga.
Inicialmente, o Estadual seria disputado com 12 clubes,
mesmo número de participantes das últimas edições. Mas
uma ofensiva comandada pelo
presidente da federação tenta
realizar o Estadual com mais
quatro agremiações.
Os ""retardatários" -Bangu,
que já foi comandado por Rubens Lopes, Portuguesa, Macaé
e Olaria- foram escolhidos numa seletiva. Há uma liminar
que proíbe a participação desses clubes no Estadual.
O promotor Rodrigo Terra
avisou que aguarda a decisão de
hoje na sede da federação. Se o
Conselho Arbitral decidir que a
competição tenha 16 times,
Terra disse que vai pedir a prisão do presidente da federação
por crime de desobediência.
As duas tabelas do Estadual
do Rio foram divulgadas pela
entidade para cumprir o Estatuto do Torcedor. Pela lei, a tabela tem que ser anunciada
com 60 dias de antecedência.
A primeira rodada está marcada para o dia 24 de janeiro. A
Folha tentou localizar Lopes
para comentar a posição do Ministério Público. O dirigente,
porém, não foi localizado.
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