SÉRIE A

Capitão corintiano se diz favorável a ajuda ao Guarani, que enfrenta o Fluminense domingo, no Rio

DE SÃO PAULO

Para conquistar o título brasileiro, o Corinthians, além de vencer o Goiás, precisará de ao menos um empate do Guarani com o Fluminense, domingo, no Rio.
Com o time de Campinas já rebaixado para a Série B, o zagueiro William se disse favorável ao envio de uma mala branca aos atletas do clube do interior paulista.
E se colocou à disposição para servir de intermediário na negociação.
"Premiar quem está se dedicando a fazer um bom papel, não tem problema. Se nossa diretoria oferecer dinheiro ao Guarani, não vejo nenhum pecado, nenhuma ilegalidade. Se eu conhecesse alguém lá, não veria problema [em intermediar]", disse o capitão corintiano.
"Não vejo motivo de alarde. Ganhar dinheiro para deixar de fazer seu papel tem que ser punido, é crime. Mas receber incentivo para jogar bem, a própria imprensa premia o melhor em campo, é um troféu", comparou.
"Eu sou a favor. Vários exemplos que tiveram nesse campeonato, por que não ter na última rodada?", concordou o meia Bruno César, sem citar a que jogos se referia.
O presidente do Corinthians, Andres Sanchez, porém, afastou a possibilidade. "Prefiro dar dinheiro aos meus jogadores do que aos outros", afirmou o cartola.
Apesar de ainda falarem que o título é possível, tanto os atletas como o técnico Tite preferiram assumir os próprios erros no campeonato e evitaram polemizar sobre as derrotas de São Paulo e Palmeiras para o Fluminense.
"É um ponto só de diferença", disse o treinador. "Mas claro que é melhor depender de suas próprias forças."
"A ideia era vencer o Vitória, assim como o Flamengo", admitiu Tite, citando as duas únicas partidas sob seu comando que o time não venceu -empatou em ambas.
"Mas o Brasileiro se dá em uma sequência de jogos. É o conjunto da obra que determina [o campeão]. Futebol não é um resultado isolado", afirmou o treinador.
"Temos três pontos para disputar. Vamos dar nosso melhor, como demos aqui hoje, e ver o que acontece no Engenhão", completou o volante Jucilei.
(LEONARDO LOURENÇO E MARTÍN FERNANDEZ)


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