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Regulamento deve acabar em debate judicial
DA REPORTAGEM LOCAL
A legalidade da norma do
Campeonato Pernambucano
que estipula um terço das vagas
nos times a jogadores nascidos
no Norte e Nordeste ou com
dois anos de contrato com clubes dessas regiões será discutida na Justiça.
É o que promete Rinaldo
Martorelli, vice-presidente da
Fenapaf (Federação Nacional
dos Atletas Profissionais de Futebol), entidade que reúne sindicatos de jogadores.
"Não sabia desse artigo do regulamento do Campeonato
Pernambucano. Amanhã mesmo [hoje], vou pegar a reportagem, acionar o pessoal no Recife e orientá-lo a propor uma
medida judicial. Não pode
acontecer discriminação", afirma o ex-jogador.
Para o advogado Marcílio
Krieger, membro da comissão
de direito desportivo do Ministério do Esporte, a medida deverá ter sucesso.
"Essa regra prejudica o acesso ao trabalho de muitos brasileiros, o que é inconstitucional", explica ele, para quem a
situação é diferente do limite
de três estrangeiros por equipe
no Brasil, estipulado pela CBF.
"Não pode haver discriminação de brasileiros no Brasil. A
lei máxima garante livre acesso
ao mercado. É diferente de restringi-lo a estrangeiros."
(LF)
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