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Carro novo e amor dão esperança a Barrichello
Brasileiro da Honda diz que ainda sonha ser campeão
DA REPORTAGEM LOCAL
Prestes a iniciar sua 16ª temporada na F-1 vindo de um ano
fatídico, Rubens Barrichello,
35, disse ontem, durante o lançamento do novo carro da Honda, ter descoberto que lhe faltavam amor-próprio e autoconfiança para se tornar campeão.
"Estranhamente só estou
vendo o quão bom eu sou agora", disse o piloto brasileiro,
que pela primeira vez, em 2007,
terminou um ano sem marcar
pontos. "Sempre tive orgulho
da minha pilotagem, das minhas vitórias... Sei que sou bom.
Mas, para atingir outro nível, é
preciso realmente se amar."
Barrichello explicou que não
está fazendo nada de diferente,
mas que a mudança veio de "algo mágico" que lhe ocorreu.
"Disse para mim mesmo que
quero ser campeão e que vou
trabalhar para isso, mas, por
outro lado, tenho uma família
adorável e, se nunca conseguir
o título, tenho dois filhos", falou o piloto, cujo contrato expira ao final deste ano. "Mas aí
pensei: "Posso ter os dois"."
Para transformar seu sonho
em algo minimamente tangível, Barrichello terá de torcer
para que o RA108 seja bem melhor que o modelo do ano passado, quando a Honda conquistou apenas seis pontos, todos
com o inglês Jenson Button.
Para mudar o cenário, a equipe trouxe um reforço de peso:
Ross Brawn, ex-diretor técnico
e estrategista da Ferrari, que já
chegou trazendo novidades.
"Este carro tem um conceito
completamente diferente de
seus precursores, tanto em termos aerodinâmicos como mecânicos", falou Brawn, que tirou um ano sabático em 2007.
"Nossa meta para 2008 é voltar
para onde estávamos na segunda metade de 2006", afirmou.
Além das mudanças estruturais, a Honda mudou também a
cara de seu carro. A pintura
com uma foto de satélite da
Terra foi reduzida à parte de
trás do carro. O branco agora
predomina na carenagem, que
continua sem patrocinadores.
De acordo com os dirigentes,
apesar do fim do "eco-carro", a
idéia de chamar a atenção para
problemas ambientais e solucioná-los continua. O time fará
doações para empresas que defendam o mesmo conceito.
Com agências internacionais
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