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Segunda partida do Cruzeiro no ano já é mata-mata continental
Nunca um brasileiro atuou tão cedo nem contra rival de peso na Libertadores
LUÍS FERRARI
DA REPORTAGEM LOCAL
Se um grande número de
partidas de um elenco na temporada é sinônimo de entrosamento, o Cruzeiro inicia hoje
sua caminhada na Libertadores
como o time do país menos entrosado na história do mata-mata sul-americano.
O confronto no Mineirão
com o paraguaio Cerro Porteño
é só o segundo jogo do time de
Adilson Batista no ano.
Antes do Cruzeiro em 2008,
cinco campanhas de times brasileiros na Libertadores começaram em um mata-mata inicial. E todos chegaram a esta fase, introduzida na edição de
2005 do torneio e da qual os
clubes brasileiros sempre passaram, com pelo menos quatro
partidas disputadas no ano.
Outro fator que ameaça a
equipe mineira é o oponente.
O Cerro é, dentre todos os
clubes que não ganharam o título, o que mais pontos somou
na história da Libertadores.
Tem muito mais tradição
continental que todos os outros
adversários de times brasileiros nesta fase: Tacuary (PAR),
Deportivo Cuenca (EQU), Deportivo Tachira (VEN), Cobreloa (CHI) e Blooming (BOL).
Até por isso, a diretoria do
Cruzeiro tentou mobilizar sua
torcida, oferecendo desconto
na compra antecipada de entradas. Até o meio da tarde de
ontem, segundo o site oficial do
time, mais de 30 mil ingressos
haviam sido vendidos -o clube
espera um público de 50 mil.
Extracampo, a diretoria também se mobilizou.
Planejou para ontem uma
viagem "bate e volta" do zagueiro equatoriano Giovanny Espinoza ao exterior, para obter seu
visto de trabalho e, assim, estar
em condição de jogo.
Pela proximidade, sua viagem foi para a paraguaia Assunção, terra do rival desta noite,
que tem no ataque o ex-flamenguista César "Tigre" Ramírez.
NA TV - Cruzeiro x Cerro Porteño
Globo (para MG) e Sportv, às 21h50
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